Ex-Fluminense tem caso arquivado pelo MP em caso de suposta fraude
Ex-atacante Roni tem passagem pela Seleção Brasileira

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O ex-atacante Roni, ídolo do Fluminense e com passagem pela Seleção Brasileira, teve caso arquivado após mais de cinco anos de investigação do Ministério Público. A decisão, revelada nesta quarta-feira (3) pelo ge.com e confirmada pelo Lance!, determinou o arquivamento definitivo do processo, reconhecendo que não houve crime de sonegação fiscal, falsidade ideológica ou associação criminosa. No mês passado, a Polícia já havia devolvido todos os equipamentos do ex-jogador apreendidos durante a operação, encerrando o episódio.
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O caso ganhou repercussão em 28 de julho de 2019, durante a partida entre Botafogo e Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Na ocasião, Roni foi surpreendido com uma prisão de grande visibilidade midiática enquanto trabalhava na comercialização do jogo. Ele estava em um camarote quando foi conduzido por agentes da Polícia Civil do Distrito Federal, em uma operação que envolveu cerca de 150 policiais e também deteve o então presidente da Federação de Futebol local, Daniel Vasconcelos.
A investigação teve início na 3ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Tributária, que suspeitava de manipulação de borderôs para reduzir o cálculo de impostos e do aluguel do estádio. No entanto, ao longo do processo não foram encontradas provas de fraude. A Receita Federal não identificou qualquer débito tributário contra os investigados, não houve autos de infração e tampouco evidências de bilheterias adulteradas.
Diante da ausência de elementos que comprovassem ilícitos, o Ministério Público Federal remeteu o caso de volta à esfera local. Em 25 de fevereiro de 2025, a promotoria do Distrito Federal determinou o arquivamento definitivo, descartando inclusive a possibilidade de reabertura da investigação.
Roni, que marcou mais de 100 gols pelo Fluminense e também passou por clubes como Flamengo, Atlético-MG, Santos e Goiás, foi parceiro de Ronaldinho Gaúcho na Seleção sob o comando de Vanderlei Luxemburgo. Agora, com a decisão do MP, ele encerra um processo que marcou sua imagem por anos e busca seguir a vida no meio do futebol e em seus negócios pessoais.
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