CSA derrota o Sampaio Corrêa e vai a vice-liderança da Série B

Equipe alagoana domina o confronto e, de quebra, ainda afunda os maranhenses na classificação

CSA x Sampaio Corrêa
Gustavo Henrique/RCortez/Ascom CSA

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Em situações opostas no Campeonato Brasileiro da Série B, a equipe do CSA recebeu na noite desta sexta-feira, o Sampaio Corrêa, pela 15ª rodada, no estádio Rei Pelé, em Alagoas.

O resultado colocou os comandados de Marcelo Cabo na segunda colocação, agora com 28 pontos somados. Já a equipe de Roberto Fonseca acabou caindo para a 17ª posição, com apenas 15 pontos conquistados.

O jogo

Apesar de atuar longe de seus domínios, o Sampaio Corrêa, logo no início da partida, não quis deixar o CSA impor seu ritmo e logo desceu ao ataque em busca de seu primeiro gol. No entanto, o goleiro do time alagoano, Lucas Frigeri, atento ao lance, acabou frustrando os planos da Bolívia Querida.

Vendo o seu adversário disposto a surpreender, o Azulão, aos seis minutos, procurou dar uma resposta à altura. Após cobrança de falta de Celsinho, o zagueiro Xandão subiu mais alto que seus marcadores, oferecendo perigo ao goleiro Andrey após desvio de cabeça.

Até os 20 minutos, o CSA passou a controlar mais as ações do jogo, além de manter a posse de bola, tentando jogadas pelo lado direito com Celsinho e Niltinho. Já o Sampaio buscava apenas intensificar sua marcação, apostando nos raros contra-ataques que conseguia armar.

Percebendo estar melhor em campo, a equipes alagoana, aos 25, outra vez chegou com perigo ao seu campo de ataque, desta vez com Rafinha. Em bonita jogada individual pelo lado esquerdo, o lateral limpou o lance e arriscou o chute de longe que acabou passando perto do gol de Andrey, levantando a torcida no Rei Pelé.

Após a insistência, aos 43 minutos, finalmente o CSA arrancou o grito de gol da garganta da torcida alagoana. Com jogada iniciada pelo lado direito, o meia Celsinho, fez rápida tabela com Niltinho, e, na sequência conseguiu cruzar rasteiro para encontrar o atacante Walter, praticamente sem marcação, bater bonito de perna direita, mandando a bola no ângulo do arqueiro da Bolívia Querida. 1 a 0.

Sem muita reação após o tento sofrido, o Sampaio optou por deixar os jogadores do Azulão trocarem passes dando a deixa para a arbitragem encerrar a primeira metade do confronto.

Com a desvantagem na partida, os maranhenses voltaram a campo com uma modificação. Roberto Fonseca optou pela troca de atacantes, tirando Dalberto e colocando em seu lugar Wellington Rato.

No entanto, mesmo com a mudança, o CSA parecia não dar chance alguma aos visitantes sonharem com o empate, ou, até mesmo, com uma possível virada. Sendo um dos lances de perigo antes dos dez minutos iniciais, o Azulão até chegou a marcar, porém o gol acabou sendo anulado pela arbitragem que acabou assinalando impedimento do meia Niltinho, que estava à frente após passe de Walter.

E a equipe da casa seguia criando as melhores chances. Aos 17, agora em boas condições, outra vez ele, Niltinho, cara a cara com o goleiro Andrey, acabou chutando para a boa defesa do camisa 42, levando a torcida azulina ao desespero com a oportunidade perdida.

Mesmo com o placar favorável, Marcelo Cabo acabou realizando sua primeira substituição no jogo, colocando Jean no lugar de Didira.

Após a mudança, o Azulão não estava mesmo disposto a dar sossego para os visitantes. Aos 25, após erro do lateral Alyson, novamente ele, Niltinho, aproveitou para arrancar visando o gol da Bolívia Querida, porém na finalização na saída de Andrey, a bola caprichosamente acabou indo para fora.

Com mais algumas mudanças, agora por ambos os lados, sendo as entradas de Carlão e Esquerdinha nos lugares de Jheimy e Fernando Sobral, pelo Sampaio, e Hugo Cabral, pelo CSA, no lugar de Daniel Costa, o confronto pouco mudou seu panorama até meados dos 35 minutos.

Mesmo sendo pressionado, o Sampaio conseguia, em suas raras chances, chegar ao seu campo de ataque. E em uma dessas descidas, aos 39, o atacante Carlão perdeu a oportunidade de igualar o confronto ao chutar por cima do gol de Lucas Frigeri, para desespero do camisa 18 da Bolívia Querida.

A partir dos 40 minutos, o jogo passou a ficar aberto com ambos os times buscando o gol a todo momento. Por parte do CSA, Walter até chegou a balançar as redes, mas o bandeira acabou marcando a posição irregular do atacante, anulando o tento azulino, já pelo Sampaio, o atacante João Paulo arriscou um chute rasteiro, que chegou a assustar a torcida no Rei Pelé.

Vendo o equilíbrio nas ações, Marcelo Cabo acabou optando por fechar seu time ao colocar o volante Dawhan no lugar de Walter, antes mesmo dos acréscimos. E a mudança acabou dando certo, já que o Sampaio pouco ofereceu perigo em suas últimas chegadas, fazendo com que o apito final do árbitro deixasse a torcida do CSA aliviada com mais uma vitória na Segundona.

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