Com quinze títulos no currículo, Newton Drummond relembra ‘momento mágico’ no Internacional

Bicampeão da Libertadores e Campeão do Mundo, dirigente analisa algumas propostas<br>

Newton Drummond é o novo diretor executivo de futebol do Vasco. Confira outras imagens na galeria LANCE!
Newton Drummond - Internacional (Foto: Site oficial)

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Um dos dirigentes mais vitoriosos do Brasil, Newton Drummond fez história no período em que foi executivo de futebol do Internacional. Nos nove anos em que esteve no Beira-Rio, não ficou um ano sem títulos: sete estaduais (2002/03/04/05/08/09/11), duas Libertadores (2006/2010), um Mundial Interclubes (2006), duas Recopas Sul-Americana (2007/2011), uma Copa Sul-Americana e uma Dubai Cup (2008) e uma Suruga Bank (2009).

Contudo, poucos se lembram que esse momento 'mágico' do Internacional foi obtido após um momento conturbado. Com recursos financeiros escassos, o clube se livrou do rebaixamento no Campeonato Brasileiro em 2002. A partir do ano seguinte, com um planejamento aprofundado e união de jovens promissores com nomes experientes, o sucesso começou a ser trilhado. Na opinião de Newton, alguns aspectos foram fundamentais para essa mudança.

- Com o trabalho conjunto de todos, conseguimos contornar algumas situações emergenciais. O clube passava por sérios problemas financeiros e isso foi corrigido para o ano de 2003. Sabíamos, até pela pressão regional, que isso tinha que ser mudado imediatamente. Esse era o ponto de partida para vislumbrar conquistas no futuro. Promovemos jovens muito promissores da nossa base e os colocamos ao lado de jogadores experientes. Até aquele momento, o Grêmio ganhava praticamente todos os clássicos. A partir daí, tudo começou a mudar - disse.

O dirigente recordou um episódio com um dos treinadores mais vencedores do futebol brasileiro e aproveitou a oportunidade para relembrar um forte pilar de seu trabalho.

- Formamos uma equipe muito unida e competente. Me lembro muito bem de uma situação em que estávamos sentados em uma mesa, eu, Muricy Ramalho e o Tata (auxiliar). Estávamos discutindo nomes que correspondiam ao momento específico do Internacional. Não bastava ser apenas um bom jogador e sim um profissional que tivesse o perfil do clube naquela ocasião. O atleta que está sendo contratado, precisa entender a filosofia e conceito do clube. Tínhamos o planejamento interno de tentar colocar o clube como o melhor da América no ano de 2009, mas conseguimos esse feito três anos antes - disse.

Analisando algumas propostas de mercado, Newton Drummond enfatizou a necessidade de interação com as mudanças que o futebol apresenta ao profissional.

- Assim como em todos os segmentos, o executivo de futebol precisa estar atento a tudo que vem acontecendo. Estou analisando algumas possibilidades e procuro sempre me atualizar. Hoje, existem plataformas que fornecem dados de atletas que atuam em diversos países, o que permite uma análise mais precisa. Essas ferramentas, entre outros requisitos, são fundamentais para uma equipe competitiva - encerrou.

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