Ceará bate novamente o Bahia e é bicampeão da Copa do Nordeste

Depois de importante virada na partida de ida, desempenho seguro e presença de área de Cléber garantiram a conquista do Vozão que se soma ao troféu de 2015 

Bahia x Ceará - Comemoração
Foto: Felipe Santos/Ceará SC

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Quis o destino que novamente enfrentando o Bahia na decisão assim como foi em 2015 o Ceará se consagrasse bicampeão da Copa do Nordeste depois de uma campanha invicta (12 partidas com sete vitórias e cinco resultados de igualdade) que foi coroada com o placar de 1 a 0 sobre o time de Roger Machado no compromisso derradeiro.

AO FEITIO DO VOZÃO

Usando do mesmo artifício que se valeu no compromisso de ida, o Alvinegro de Porangabussu se montou de maneira compacta no seu plano defensivo ao ponto de, mesmo quando parecia ser mais dominante territorialmente, o Bahia não conseguia realmente adentrar a área de Fernando Prass. Com isso, os chutes de média distância viraram a melhor alternativa, mas a pontaria parecia pouco afiada e, somente em chute de Fernandão, o arqueiro do time cearense teve algum trabalho.


Por outro lado, essa mesma organização era vista quando a transição do Ceará era visando o ataque, conseguindo também se aproveitar dos espaços deixados naturalmente pelo Esquadrão. Contudo, era pouco efetivo na hora de finalizar e praticamente não incomodou Anderson na primeira etapa, tornando a decisão um jogo de poucas oportunidades de gol. 

A UM PASSO DA GLÓRIA

Em panorama semelhante ao que já ocorria na primeira metade, uma escapada fundamental de Leandro Carvalho pelo lado esquerdo do ataque (se aproveitando do adversário mais fragilizado na defesa com Lucas Fonseca tendo saído para a entrada de Clayson) deu origem ao lance com 15 minutos onde Bruno Pacheco recebeu o passe e cruzou rasteiro com precisão pro meio da área.


E quem estava lá era Cléber, de pé direito, para fazer o gol que colocava a vantagem no agregado em 4 a 1, ficando o Alvinegro de Guto Ferreira muito perto da taça.

COMEMORAÇÃO ALVINEGRA

Tomado por uma mistura de ansiedade e desespero, o Bahia seguiu insistindo nas jogadas áreas e na tentativa de furar a defesa adversária sem tanta organização e agilidade como costumeiramente apresenta nas atuações mais destacadas.

Dentro dessa situação, bastou aos comandados de Guto Ferreira se segurarem bem na defesa, administrarem a vantagem e comemorar bastante após o apito final do árbitro potiguar Caio Max Augusto Vieira. 

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