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Cariocão Play: conheça as inovações, os preços e os valores repassados aos clubes com a transmissão do estadual

Em entrevista ao LANCE!, Fernando Ferreira, sócio da Sportsview, deu detalhes do Cariocão Play, pay-per-view que já está disponível para compra

Carioca Play 3
Antes 'Cariocão TV', produto agora se chama 'Cariocão Play' (Foto: Divulgação)

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O Campeonato Carioca 2022, com previsão de início para o dia 25 de janeiro, terá pelo segundo ano um formato de transmissão diferente do modelo tradicional que era comercializado pela Globo até 2020. Em entrevista ao L!, Fernando Ferreira, sócio da Sportsview, empresa responsável pelas negociações do estadual do Rio, deu detalhes do Cariocão Play, pay-per-view que já está disponível para compra, inclusive através do LANCE!.

Durante o papo, Fernando analisou as mudanças promovidas no mercado com a introdução do pay-per-view do estadual, que será transmitido também pela RecordTV, que detém os direitos de transmissão na TV aberta. Antes, todos os direitos eram negociados com a Globo, que distribuía também jogos no SporTV e no canal Premiere. 

- Os campeonatos, de certa maneira, não recebiam a atenção como produto como já se via no mercado de fora. Paralelo a isso, houve uma mudança muito grande nas plataformas tecnológicas, indo para o modelo de streaming, no qual a TV aberta vai perdendo peso, proporcionalmente, em relação ao streaming, assim como a TV fechada, e no hábito do consumidor, que está mudando rapidamente - afirmou Fernando.

+ Veja a tabela com todos os confrontos do Cariocão 2022!

Fernando ainda falou sobre os preços dos pacotes do pay-per-view e os percentuais de valores que serão destinados a cada um dos clubes. Segundo ele, por não ter um só modelo de acordo de distribuição, o mínimo que cada clube terá de remuneração é de 65%.

- Aqui estamos falando de 65% a 80%. Então, é um share que varia de 50% a quase 100% superior da fatia de cada pacote vendido que fica com o clube com o novo modelo em relação ao modelo anterior - diz o sócio da SportsView.

Outro destaque são as inovações tecnológicas promovidas pelo 'Cariocão Play'. Além das partidas com transmissões personalizadas nas TVs dos clubes, o pay-per-view terá a primeira transmissão em 5G do futebol brasileiro com interatividade. Com isso, o usuário poderá tomar decisões personalizadas na hora de assistir o jogo.

- Como será dentro do Cariocão Play, você poderá até escolher a câmera que você deseja assistir ao jogo. Estamos dando uma prévia do que vem no futuro das transmissões. Personalizar ao máximo, permitir uma experiência única ao torcedor, na hora que ele quiser, do jeito que ele quiser. Poderá assistir depois, tudo estará disponível no Cariocão Play, até os jogos do ano passado. Melhores momentos, gols, uma série de alternativas - revelou.

Veja a entrevista completa com Fernando Ferreira, sócio da SportsView.

Da experiência vivida em 2021, qual foi a avaliação feita com o pay-per-view do Cariocão? Neste sentido, o que foi aperfeiçoado para o ano de 2022?
No ano passado, vamos lembrar que o campeonato veio de um rompimento de contrato com a Globo. Portanto, eram três desafios. O primeiro era o fato de estarmos em plena pandemia, o que deixou o mercado muito complicado. Além do mais, você tinha diante do Carioca o desafio de fazer a transição de um modelo que foi por muito anos baseado em negociações com uma só empresa de comunicação, que comprava todos os direitos das competições e ficava com basicamente todos os direitos. Os campeonatos, de certa maneira, não recebiam a atenção como produto como já se via no mercado de fora.

Paralelo a isso, houve uma mudança muito grande nas plataformas tecnológicas, indo para o modelo de streaming, no qual a TV aberta vai perdendo peso, proporcionalmente, em relação ao streaming, assim como a TV fechada, e no hábito do consumidor, que está mudando rapidamente. Com a pandemia, tornou-se mais agudo. Dentro deste cenário, de muitos desafios para o campeonato, tínhamos a questão do prazo, que foi muito curto para nós implementarmos as mudanças desejadas. Mas, naquele momento, o campeonato veio com uma enorme inovação no futebol brasileiro e praticamente a nível mundial. Não é comum a possibilidade dos clubes terem as próprias transmissões, que vai muito em linha do que hoje há de mais vanguardista quando se fala em esporte e transmissão.

Como é esse novo modelo de transmissão?
Ele tenta ao máximo individualizar a experiência do usuário. Saímos do modelo que tem um padrão para todos e vamos para o modelo em que o usuário vai construindo sua própria experiência a partir da disponibilidade de alternativas tecnológicas que permitam isso. Então, ano passado foi possível colocar as TVs de clubes, com cada uma das plataformas buscando a solução tecnológica para levar o produto ao consumidor. Detectamos rapidamente que esse era um aspecto a ser melhorado para 2022. É um trabalho de ter experiência como consumidor, no ponto de vista da entrega do produto, a melhor possível.

Ano passado, viemos com essa grande inovação, que está repercutindo fortemente no mercado, que é os clubes terem as suas TVs próprias transmitindo os jogos, e esse ano mudamos completamente de patamar. Estamos indo para uma plataforma, que é o Cariocão Play, que é o player de distribuição mais ampla no mercado e que permite a experiência mais personalizada para o consumidor.

A assinatura do pacote completo é de R$129,90, com o jogo avulso custando R$ 29,90. Desse valor, qual o percentual repassado aos clubes? Como será o modelo de distribuição?

Esse contrato é o mais interessante em termos de percentual de revenue share no futebol brasileiro. No mercado, temos hoje o Premiere, que é basicamente a plataforma disponível hoje. O Premiere entrega ao clube 38% da receita bruta. Esse é o valor que os clubes ficam. Isso dá cerca de 44% da receita líquida, do que é vendido, indo para os clubes. Esse é o padrão do futebol brasileiro, valendo para todas as competições e clubes.

Lembrando que ainda há um ou outro contrato de clubes com o Premiere com garantia mínima, são contratos antigos e que não serão, de maneira nenhuma, renovados. A empresa já anunciou que não haverá nenhum tipo de garantia mínima com nenhum clube. Então, agora, o mercado está equilibrado em termos de revenue share.

"Nos acordos que o Cariocão tem com todas as plataformas de distribuição, o mínimo que os clubes têm de remuneração para si é 65%"

- Fernando Ferreira

No Cariocão não tem um só modelo de acordo de distribuição. Temos vários distribuidores do  Carioca, inclusive o próprio LANCE!, que fechamos uma parceria muito positiva e feliz, inclusive. Nos acordos que o Cariocão tem com todas as plataformas de distribuição, o mínimo que os clubes têm de remuneração para si é 65%. Esse é o mínimo que os clubes ficam. Digo o mínimo porque nós temos distribuição para TV fechada, para plataformas de streaming, dentro do Cariocão Play, os clubes podem fazer a sua operação direta, temos distribuição em marketplaces. Essa é uma inovação para esse ano. Poderá ser comprado em grandes plataformas de e-commerce, como Carrefour, Lojas Americanas, Extra, Casas Bahia, Banco do Brasil, Banco Inter. Vamos chegar em um público muito mais amplo.

Cada uma dessas plataformas que fechamos acordos são modelos diferentes. Partem de 80% das receitas para os clubes, nos acordos da venda direta, que é o caso de um torcedor entrar no Cariocão Play e fazer uma assinatura direta. Nesse caso, 80% da receita líquida vai para o clube. Você desconta os impostos, e, deste valor final, 80% vai para os clubes. Esse é o máximo. Se, por exemplo, a Sky vender a assinatura na TV fechada, 65% vai para os clubes. Fica dentro desta faixa, de 65% a 80% das receitas para os clubes.

Vale destacar essa comparação com o modelo alternativo que os clubes têm. Como disse antes, nos acordos com o Premiere, 44% da receita líquida vai para os clubes. Aqui estamos falando de 65% a 80%. Então, é um share que varia de 50% a quase 100% superior da fatia de cada pacote vendido que fica com o clube com o novo modelo em relação ao modelo anterior.

Há um valor fixo a ser pago aos clubes, incluindo aqueles de menor expressão?
Não existe nenhuma garantia mínima para nenhum clube. O percentual é igual para todos os clubes participantes do campeonato. É o esforço de venda. Os clubes definiram, em arbitral, esse formato de distribuição, então, o torcedor quando entra na plataforma do Cariocão, em qualquer uma das que tem à disposição para assinar, terá que dizer qual o clube que torce. Então, de acordo com isso, haverá a distribuição dos recursos.

Lembrando que há uma garantia que 10% do valor total do pay-per-view vá para os clubes pequenos. Há esse acordo, portanto eles partem desse mínimo. Só não há um valor definido pois isso depende do volume de vendas.

Qual foi o número de assinaturas alcançado em 2021? A expectativa para 2022 é aumentar para quanto esse número?
No ano passado, tivemos dois canais de vendas: os clubes fazendo a venda direta e o pay-per-view das operadoras Claro, Sky e Vivo. A Vivo teve muita dificuldade para implementar as vendas no ano passado, tiveram problemas nos canais digitais e isso atrapalhou bastante. O balanço do ano passado foi o seguinte: 230 mil pacotes foram vendidos, podendo ser o pacote de um ou dois meses ou o pacote completo da competição, sendo este último a maior parte das vendas.

"Foram 230 mil assinaturas em 2021, quando as vendas começaram quatro dias antes da competição. Ao final dos três meses, tinham a seguinte distribuição: 125 mil  pelas vendas das operadores e 105 mil vendidas pelos clubes"

- Fernando Ferreira

Então, foram 230 mil assinaturas em 2021, quando as vendas começaram quatro dias antes da competição. Ao final dos três meses, chegamos a 230 mil assinaturas, elas tinham a seguinte distribuição: 125 mil obtidas pelas vendas das operadores e 105 mil vendidas diretamente pelos clubes. Os clubes impactaram com 105 mil assinaturas no primeiro ano, com pouquíssimo tempo para se fazer a venda e, além do mais, dos problemas tecnológicos que as plataformas dos clubes tiveram, que foram e continuam sendo alvos das nossa principal atenção.

Vamos fazer uma comparação agora. Em abril de 2021, a Conmebol soltou um release que, depois de um ano da Conmebol TV, tinha vendido 200 mil assinaturas do pacote da Libertadores. Essas 200 mil assinaturas eram 10 reais mais baratas que o Cariocão. Ou seja, o Cariocão vendeu, em três meses, 15% a mais do que a Libertadores em um ano, cobrando 10 reais mais caro que a Libertadores. Isso mostra o poder e o interesse de um produto que possa oferecer uma experiência segmentada.

Como será o formato de venda e distribuição nesta edição? Como está sendo a divulgação?
Vamos seguir com as vendas diretas do clube ao consumidor, que foram 105 mil em 2021. Esse formato será preservado. Quando começamos o Carioca do ano passado, o campeonato não tinha rede social. Esse era o padrão de quase todos campeonatos no Brasil. Não existia esse trabalho da competição como uma plataforma de comunicação. Nós ativamos as redes sociais, que já existiam, e, ao final da competição, tínhamos 2 milhões de seguidores nessas plataformas e 26 milhões de interações. Um número superior ao do Brasileirão do ano anterior.

Ano passado, a nossa base de comunicação para atrair consumidores, era muito pequena. Quase inexistente. Temos uma base muito maior este ano. Temos uma parceria, por exemplo, com o LANCE!, que permitirá que o consumidor possa, através de um incentivo de desconto, assinar o Cariocão Play. Teremos uma base de divulgação deste produto muito interessante vindo do LANCE! e os acordos com a BlackHawk, um acordo inédito no Brasil, que permite que o Cariocão seja vendido em marketplaces poderosos. Casas Bahia, Banco do Brasil, Lojas Americanas, Extra, Banco Inter. Diversas plataformas estarão vendendo o acesso e a assinatura ao Carioca Play.

Do outro lado, teremos a distribuição de streaming através da plataforma da OneFootball, que também é um acordo novo, da Eleven Football, uma plataforma com muitos assinantes que consomem esse tipo de produto, e repetiremos o acordo com Claro, Sky e Vivo, com a Sky distribuindo o produto na DirecTV Go. Então, esse ano, temos uma distribuição da competição muito mais ampla do que no ano passado, e mantivemos o preço.

É verdade que esse mercado hoje tem muito mais alternativas de assinatura por streaming do que no ano passado. O futebol não compete apenas com o futebol em si. Concorremos com o bolso e tempo do torcedor, que são finitos, e têm muitas alternativas de consumo. De toda forma, com uma distribuição muito maior, estamos esperando um crescimento das vendas em 30% que possam nos jogar a um patamar de 300 mil clientes.


Em 2021, o pay-per-view do estadual do Rio se chamava Cariocão TV. A mudança para Cariocão Play faz parte dessa estratégia de marketing?
Estávamos no momento da constituição desse modelo no ano passado. Até por uma questão de tempo, não conseguimos construir um produto tecnológico unificado. Então, cada clube teve seu fornecedor dentro de uma plataforma, foi tudo feito em pouquíssimo tempo, por isso houve essa reformulação neste ano. Percebemos, de cara, que precisávamos ter um funil, um local final, sem que os clubes percam a possibilidade de buscar o seu cliente diretamente. Entendemos que ninguém consegue falar com o seu torcedor melhor que os clubes. Eles têm essa experiência e conhecem os detalhes, então farão esse trabalho dentro das suas bases, mas é preciso uma certa uniformização. Uma uniformização tecnológica, que é importante para que a experiência não seja desagradável.

Diferente de São Paulo, que terá transmissões por Paulistão Play, Youtube, HBO Max, Premiere, além da Record, na TV aberta, o Cariocão Play não vai sofrer essa concorrência toda. Você vê esse fator como favorável no sentido da audiência para o produto?
Imaginamos, sim, que isso é um ponto positivo. O modelo de negociação do Campeonato Paulista é diferente do Carioca. É um modelo mais fragmentado, o pay-per-view, por exemplo, terá 13 jogos que não estarão disponíveis. Para o torcedor assistir o Paulistão, na íntegra, terá que acessar diversas plataformas. É uma estratégia diferente da que os clubes do Rio escolheram. Os clubes do Rio escolheram privilegiar e apostar no pay-per-view, e achamos que isso pode favorecer.

Não conseguimos colocar neste ano todos acordos possíveis. É uma distribuição que podemos dobrar em uma nova edição. Queremos colocar o produto muito na mão do torcedor, não queremos que os torcedores escapem do Cariocão. Onde ele vá, seja bombardeado, pois achamos que o público do futebol é muito maior do que aquele que os clubes atingem diretamente.

Os clubes têm uma base muito grande, mas os números ficam aquém do público simpatizante e que está próximo do torcedor. Nós temos que nos aproximar do torcedor onde quer que ele esteja, temos que caçar o torcedor. Não podemos esperar que o consumidor venha nos procurar, pois ele está sendo bombardeado por muita gente que quer o tempo e o dinheiro dele. Na década de 80, quando havia 150 mil pessoas no Maracanã, as alternativas de lazer e consumo eram muito mais limitadas do que hoje.

Em relação à pirataria, qual o impacto sobre o produto do Cariocão Play e quais medidas foram tomadas para lidar com esse problema?
Esse é aspecto que temos que atacar, a questão da pirataria. É um drama pesado, um problemaço, pois cada plataforma está sujeita a ser pirateada. Então, nunca sabemos de onde vem o sinal desse pirata. No Cariocão, o que temos de muito legal neste ano, é o seguinte. Temos dois problemas em relação à pirataria: o primeiro é em relação ao Facebook e Youtube. No ano passado, foi uma invasão, com números absurdos. Foram mais de 300 tentativas de piratear a estreia do campeonato, entre Flamengo e Nova Iguaçu.

Nós fechamos um acordo com o Facebook e com o Google que permite que o sinal de todos os jogos do Cariocão sejam enviados ao Youtube, ao Facebook, e, com aquele sinal, é feito o rastreio do jogo. Então, o pirata divulga, mas a queda vem em poucos segundos, pois com esse modelo o processo é praticamente automático. Praticamente pois no Youtube ainda há um delay, mas queremos terminar com isso esse ano.

E tem a pirataria de plataformas que já são famosas por isso. Todos sofrem com a pirataria, mas no Cariocão Play teremos uma ferramenta que ajudará bastante. Existem várias camadas de proteção. Ano passado, não havia camadas. Isso evoluiu enormemente com a transformação em uma plataforma única. Temos uma ferramenta que permitirá identificar de onde está vindo o sinal pirateado. Não é perceptível a olho nu, mas pelo software.

Assim, nós temos o sistema capaz de identificar a origem da assinatura que está possibilitando a transmissão pirata. É o movimento inverso. E, aí, vamos na assinatura e derrubamos imediatamente. Quem está por trás fará uma nova assinatura, é óbvio, mas esse processo, de gato e rato, tem como objetivo é tornar problemático e que, com o passar do tempo, a pessoa perceber que não vale a pena assistir dessa forma, pois o jogo irá cair toda hora. É um trabalho incessante que faremos para derrubar isso.

Qual foi o impacto financeiro da pirataria em 2021? Como vencer o pirata dando condições para que o usuário opte pela compra?
Nós não temos um número, mas podemos usar o número que o mercado trabalha. Para cada assinatura legal de um produto, há uma assinatura e meia de um produto pirata. É um número absurdo. Você tem mais assinaturas piratas do que convencionais. Nossa preocupação é dar para o consumidor uma experiência positiva. Mantivemos o preço do ano passado, que é abaixo do Premiere, por exemplo. Com a Claro e com a Sky, o assinante poderá fazer uma assinatura casada do Cariocão com a Libertadores e pagar em 12 vezes. É uma parcela baixa comprando dois produtos. Estamos dando mais opções ao consumidor.

Nas plataformas de e-commerce, que citei antes, vamos vender com um enorme parcelamento de até 12 vezes sem juros. O que queremos é dar um produto cada vez melhor e com preço interessante. Não adianta turbinar o preço. Trabalhamos em escala. O preço é função. Quanto menos conseguirmos trabalhar o preço, mais pessoas teremos assinando a plataforma. E estamos testando um novo modelo que pode impactar as negociações do futebol brasileiro depois, com as competições nacionais.

O torcedor que fizer a assinatura, pode esperar alguma novidade nas transmissões em 2022?
No Cariocão Play teremos uma experiência que, até onde eu sei, exista no futebol. Tem na NBA, MLB e na MLS. Ao acessar o Cariocão Play, terá a transmissão personalizada dos clubes, a transmissão neutra, e terá uma novidade que é a transmissão voltada para as pessoas que gostam de apostas, estatísticas e consumidoras de jogos de um nível muito técnico. É uma transmissão exclusiva do Cariocão Play, com narradores e comentaristas exclusivos, com uma enormidade de estatísticas na tela, será uma transmissão com um formato visual diferente e patrocinada pela empresa que estamos finalizando o acordo de naming-rights da competição. Será uma transmissão totalmente personalizada.

Quais serão as novidades durante a competição? E nas finais?
Nas finais, o Cariocão terá transmissão em 5G. Será a primeira transmissão em 5G do futebol brasileiro que realmente permitirá interatividade. Como será dentro do Cariocão Play, você poderá até escolher a câmera que você deseja assistir ao jogo. Estamos dando uma prévia do que vem no futuro das transmissões. Personalizar ao máximo, permitir uma experiência única ao torcedor, na hora que ele quiser, do jeito que ele quiser. Poderá assistir depois, tudo estará disponível no Cariocão Play, até os jogos do ano passado. Melhores momentos, gols, uma série de alternativas.

Por último, os 16 jogos que passarão na TV Record, estamos fechando com influenciadores e serão transmitidos na Twitch e no Youtube. Essas transmissões que são muito específicas, para públicos diferentes, estarão disponíveis no Cariocão Play também. São essas novidades que estamos trabalhando. Ainda há muito que pode e será feito, e, ao longo do tempo, conforme for possível, vamos implementar.

Há alguma novidade na equipe de transmissão e reportagem?
Terão muitos nomes conhecidos da galera, mas ainda não posso adiantar. Isso será divulgado na semana que vem, provavelmente, que antecede o início da competição.

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