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Andrés justifica escolha na eleição da CBF e afirma: ‘Vou ter problemas’

Presidente do Corinthians votou em branco no pleito que confirmou Rogério Caboclo como novo presidente da entidade. Dirigente criticou também postura de Flamengo e Atlético-PR

(Foto: Daniel Vorley/AGIF)
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Principal e única voz (presente) da oposição a candidatura de Rogério Caboclo à presidência da CBF, Andrés Sanchez não escondeu o jogo após o pleito realizado nesta terça-feira, e que confirmou a vitória do aliado de Marco Polo Del Nero para os próximos quatro anos (abril de 2019 a 2022). O mandatário do Corinthians, que votou em branco, justificou sua escolha como "protesto":

- Depois que todas as federações votaram à favor da situação, não tinha mais eleição. Então ou eu votava em branco, ou não comparecia. A segunda opção eu acho injusto - disse Andrés, que aproveitou para criticar as posturas de Flamengo (se absteve) e Atlético-PR (não compareceu), que assim como ele eram contra a candidatura de Rogério Cabloco:

- O Flamengo compareceu, mas não deveria se abster.  Da mesma maneira que o Atlético-PR também deveria ter comparecido e não o fez. Eu votei em branco porque era o único caminho - declarou.

Em seu discurso após a vitória, Rogério Cabloco agradeceu ao apoio de aliados e prometeu retribuir a confiança depositada nele durante o seu mandato. Na avaliação de Andrés Sanchez, isso pode trazer dores de cabeça:

- Pela forma como ele (Cabloco) disse no discurso que quem o apoiou será recompensado, Corinthians, Flamengo e Atlético-PR deverão ter problemas. Sinceramente espero que ele não cumpra com esse discurso - salientou Sanchez, que disse não temer por represália:

- Eu temer?  (Ele) Não tem peito - setenciou.

Vale destacar que Cabloco recebeu todos os 27 votos de federações (que tem peso três), 17 de clubes da Série A, e 20 da Série B. Com isso, foi eleito com 135 votos de 141 possíveis. Os únicos que não apoiaram a candidatura foi o Corinthians (Sanchez votou em branco), Flamengo (Bernardo Accioly, diretor jurídico do clube, representou Eduardo Bandeira de Mello) se absteve, e o Atlético-PR não compareceu ao pleito.