Rodada da MLS é marcada por ações antirracistas

Os jogos da Liga Americana começaram e muitas ações organizadas pelo movimento de jogadores negros ocorreram. Henry, tecnico do Montreal, ajoelhou-se por 8m46s

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Por 8m46s (tempo que George Floyd foi asfixiado por um policial em Minneapolis até morrer) o treinador Thierry Henry fez sua manifestação  (divulgação Montreal Impact/twitter)

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Muitas manifestações antirracistas marcaram a rodada de abertura da temporada da MLS, nesta quinta-feira, e dois momentos foram muito simbólicos.

No jogo entre Orlando City e Inter Miami (clube que tem David Beckham como um dos proprietários), 100 jogadores negros da liga entraram em campo com luvas e camisas pretas. Em silêncio, com o braço estendido e punho fechado, fizeram a sua ação.

A ação antes do jogo entre as duas equipes da Flórida foi organizada pelo Black Players for Change (Jogadores Negros pela Mudança) movimento criado pelos qquase 200 jogadores negros que disputam a MLS e durou cinco minutos. Este jogo terminou 2 a 1 para o Orlando, que chegou ao gol da vitória nos acréscimos, aos 52 minutos, marcado pelo português Nani.

A outra foi no jogo entre Montreal Impact e New England Revolution. O treinador do Montreal, o francês Thierry Henry, ficou ajoelhado, ao estilo que milhares fazem nas manifestações pelo mundo, imitando a ação do policial Derek Chauvin, que acabou asfixiando George Floyd e o matando em Minneapolis no dia 25 de maio.

Henry manteve-se nesta posição durante 8m46s (o tempo que Chauvin ficou sufocando Floyd até ocasionar a morte do desempregado negro). Neste jogo, o time de Henry (superastros da França, campeão do Mundo em 1998 e vice em 2006) perdeu por 1 a 0. O gol do Revolutions foi marcado pelo argentino Bou.

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