Organizações exigem 440 milhões de dólares da Fifa para trabalhadores imigrantes no Qatar

Grupo de organizações não-governamentais alegam que valor é ‘o mínimo’ a ser pago devido às violações dos direitos humanos com os trabalhadores<br>

Estádio Nacional de Lusail, no Qatar, palco da final da Copa do Mundo de 2022
Estádio Nacional de Lusail, no Qatar, palco da final da Copa do Mundo de 2022 (Foto: GABRIEL BOUYS / AFP)

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A Anistia Internacional, a Human Rights Watch, a Football Supporters Europe (associação de torcedores da Europa) e a Federação Internacional de Trabalhadores cobram da Fifa um valor de 440 milhões de dólares (cerca de R$ 2,1 bilhões) a trabalhadores imigrantes que tiveram seus direitos humanos violados no Qatar.

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De acordo com o grupo das organizações, há evidências da falta de proteção a esses trabalhadores durante os anos de preparação da Copa do Mundo no Qatar, que começa em novembro de 2021.

Em comunicado, a Anistia Internacional alega que o valor exigido é o mínimo a ser pago pela Fifa. Ainda reitera que o pagamento da quantia não seria nenhuma dificuldade para a entidade máxima do futebol.

- O futebol internacional pode facilmente se dar ao luxo de fazer a coisa certa aqui. Esta é uma parcela comparativamente pequena do enorme prêmio em dinheiro da Fifa – e forneceria uma compensação real para as graves violações de direitos humanos que sustentam este torneio - divulgou a Anistia Internacional em comunicado.

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