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De Ronaldo a Neymar: cláusulas contratuais se tornam traiçoeiras

Antes do atual astro do futebol deixar o Barcelona e partir para o PSG graças à 'rota de fuga' do contrato, vários jogadores utilizaram brechas para mudar de rumo. Confira!

20 anos depois de Ronaldo ser 'roubado' do Barça pela Inter de Milão, clube catalão vê cláusula como algoz no caso Neymar/PSG
imagem camera(Fotos:LUCA BRUNO/Arquivo Lance! e BRENDAN SMIALOWSKI/AFP)
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Lance!
Roma (ITA)
Dia 02/08/2017
14:17
Atualizado em 02/08/2017
16:49

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A "mudança de rota" realizada por Neymar não é algo inédito no futebol mundial. A negociação milionária, que deve tirar o brasileiro do Barcelona para seguir no PSG, ocorre 20 anos após outro caso emblemático no mercado da bola: o "roubo" de Ronaldo, no qual o clube catalão também ficou a ver navios.

Criadas como forma dos clubes se protegerem do risco de perder seus melhores jogadores, as cláusulas contratuais, com o passar dos anos, se tornaram traiçoeiras. O diário "Corriere dello Sport" trouxe casos mais flagrantes.

RONALDO (1997)

Massimo Moratti estava fascinado com o futebol de Ronaldo. Para vencer a concorrência com a Lazio, os "neriazzurri" não mediram cifras e desembolsaram a multa rescisória de US$ 27 milhões para tirá-lo do Barcelona. De nada adiantaram os protestos do Barça, que se amparou no argumento de que o valor da cláusula se limitava a clubes espanhóis. A Fifa deu sinal verde para a inter, que o recebeu de maneira triunfal.

LUIS FIGO (2000)

Convencido de que aprendera a lição, o Barcelona decidiu aumentar o valor da sua nova estrela, Luis Figo. Porém, em 2000, o português saiu debaixo do seu nariz da mesma forma, e logo para vestir a camisa do Real Madrid. Era a época dos galácticos, e o mandatário Florentino Pérez desembolsou 60 milhões de euros para fazer uma afronta ao clube catalão. A raiva "blaugrana" foi vista anos depois, quando, das arquibancadas do Camp Nou, torcedores lançaram para Figo uma cabeça de porco.

CAVANI (2013)

A moda da cláusula de contratos passou a se estender pelo mundo afora. O Napoli a utilizou, e obrigou o PSG a desembolsar 63 milhões de euros (à época, R$ 182 milhões) para tirá-lo dos "azzurri".

MARIO GÖTZE (2013)

Também em 2016, uma rivalidade ficou ainda mais acesa graças à cláusula de contrato. Com 20 anos, Mario Götze trocou o Borussia Dortmund pelo Bayern de Munique, que pagou 37 milhões de euros (em torno de R$ 97,4 milhões de euros na época). O jovem foi chamado de "Judas" pelos aurinegros.

HIGUAÍN (2016)

A confirmação do pagamento de multa rescisória também tirou um artilheiro do Napoli em 2016. Pelo argentino Higuaín, a juventus desembolsou 90 milhões de euros (R$ 333,6 milhões. à época). 

PJANIC (2016)

O pagamento estipulado na multa rescisória também foi o meio no qual a juventus tirou Pjanic da Roma. A "Velha Senhora" desembolsou 32 milhões de euros (R$ 124 milhões) pelo bósnio.

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