Messi canta hino pela primeira vez e fica apagado na volta ao Maracanã

Camisa 10 era acusado de não ter ligação com a Argentina por não cantar o hino nacional, mas mudou a postura antes do jogo contra a Venezuela

Venezuela x Argentina
AFP

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Com uma atuação razoável no primeiro tempo e mais apagada no segundo, Lionel Messi retornou ao Maracanã pela primeira vez desde a Copa do Mundo de 2014. Carregando a missão de levantar a confiança da Argentina, o camisa 10 ajudou a carimbar a vaga para a semifinal da Copa América, contra a Seleção Brasileira. Uma das coisas que mais chamou a atenção, porém, aconteceu antes mesmo da bola rolar no lendário estádio.

Quando o hino da Argentina foi tocado, Messi, pela primeira vez, cantou junto aos companheiros e a torcida. Essa era uma das cobranças a ele, além das atuações em campo. Em 2015, o craque afirmou que não cantava de propósito por conta das duras críticas que sofre na seleção. Ele já reafirmou que tem carinho pelo país, mas não tem que "demonstrar nada a ninguém", disse em outra oportunidade.

Durante o primeiro tempo, Messi não apareceu tanto. Na verdade, depois que fez o gol, a Argentina diminuiu bem o ritmo da partida. Porém, quando os hermanos chegaram ao gol, o camisa 10 se fez presente. Achou um passe de primeira para Acuña, ajudou nos contra-ataques e se apresentou para tentar armar oportunidades de perigo. A Venezuela, vale ressaltar, intensificou a marcação no jogador e tentou evitar os espaços.

Messi participou muito como um meia, mais recuado do que os companheiros de frente e municiando os dois na construção das jogadas. Com liberdade para se movimentar, que ele aproveitou e passou por todos os setores do campo, e sem precisar se preocupar com a marcação, ele tentou sobressair às linhas de defesa venezuelanas. Na segunda etapa, a apresentação foi mais discreta.

Em uma partida abaixo do esperado dos argentinos, o camisa 10 participou diretamente apenas do primeiro gol, quando bateu o escanteio que originou a jogada. De acordo com o "Footstats", Messi foi o que ficou mais tempo com a bola no pé depois do goleiro Armani. Além disso, ele deu duas assistências para finalização, cinco cruzamentos errados, sofreu uma falta, chutou três vezes, sendo apenas uma correta, e trocou 32 passes, com só um errado.

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