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Fifa muda Código Disciplinar e amplia punições para ocasiões de racismo

Sanções envolvem multas milionárias, paralisações de jogo e até mesmo exclusão de torneios

Gianni Infantino, presidente da Fifa, fala no 75º Congresso da entidade
imagem cameraGianni Infantino, presidente da Fifa, fala no 75º Congresso da entidade (Foto: Reprodução / Fifa)
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Lucas Borges
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 29/05/2025
15:10
Atualizado em 29/05/2025
15:52

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A Fifa agregou ao Código Disciplinar a ampliação das penas por casos de racismo no futebol. Em atualização aplicada pela entidade nesta quinta-feira (29), as sanções podem envolver até mesmo rebaixamentos e exclusões de competições.

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Segundo o artigo 15 do documento, os atletas terão a possibilidade de indicar ao árbitro que foram vítimas de atos racistas, e o protocolo deve ser ativado. Atualmente, o modus operandi do árbitro consiste em parar o confronto para um aviso aos presentes no estádio; em caso de continuidade das hostilizações, o duelo deve ser suspenso, e posteriormente, encerrado.

A multa, que será definida após o episódio, varia de 20 mil a 5 milhões de francos suíços (variação entre R$ 137 mil e R$ 34 milhões na cotação atual). A reincidência de um clube no envolvimento com o racismo pode levar a jogos sem público, retirada de pontos e exclusão de um torneio. As associações que fazem parte do quadro da Fifa devem incluir o novo regulamento em seus respectivos controles até o último dia de 2025.

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- Racismo não é só um problema para atacar no futebol, racismo é simplesmente um crime. E por isso estamos trabalhando com diferentes governos e com a ONU para ter certeza de que a luta contra o racismo esteja inserida na legislação criminal de cada país do mundo - declarou Gianni Infantino, durante o Congresso do órgão máximo do futebol mundial, na primeira quinzena de maio.

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Gianni Infantino, presidente da Fifa, se manifestou sobre jogo do Fortaleza (Foto: Luke Hales/Getty Images/AFP)
Fifa, presidida por Gianni Infantino, mudou Código Disciplinar para combater atos de racismo (Foto: Luke Hales/Getty Images/AFP)

Atualmente, as competições têm realizado atos e campanhas antirracistas antes de confrontos. Entretanto, a intenção não é suficiente: competições como a Libertadores e a Sul-Americana têm sido palco de injúrias raciais por parte de torcedores, e jogadores na Europa, como o brasileiro Vini Jr, também são alvo recorrente.

Presidente da Fifa se solidariza com Luighi após racismo: ‘Profundamente indignado’

No início de março, Luighi, do Palmeiras, foi alvo de ofensas racistas durante a partida da Libertadores Sub-20 contra o Cerro Porteño, no Paraguai. O presidente da Fifa, Gianni Infantino, utilizou as redes sociais para se solidarizar com brasileiro e expressar sua indignação em relação ao caso de racismo sofrido pelo atacante.

Infantino descreveu o comportamento como vergonhoso e destacou os esforços contínuos da Fifa na implementação de medidas para combater o racismo no futebol.

— Estou profundamente indignado com o abuso racista sofrido pelo jogador Luighi, do time sub-20 do Palmeiras, no Paraguai. É de partir o coração ver um jovem jogador ser levado às lágrimas por um comportamento tão vergonhoso. O futebol deve ser um espaço de respeito, inclusão e união - e tudo começa com os jovens e a base — afirmou Infantino.

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