L! Espresso: A Copa América começou. Sonolenta e desnecessária!

O cenário no estádio Mané Garrincha vazio era tão melancólico quanto o torneio. Marquinhos, Neymar e Gabriel marcaram os gols da vitória por 3 a 0 sobre a Venezuela

Brasil x Venezuela
Neymar em ação contra a Venezuela, na abertura da Copa América (FOTO: EVARISTO SA / AFP)

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Começou a Copa América. Parece mentira, mas o torneio está acontecendo de fato. E começou de forma que não poderia ser mais emblemática: a Seleção Brasileira tinha pela frente a Venezuela, penúltima colocada das Eliminatórias. Seria um adversário já frágil o bastante, mas a rival ainda enfrenta um surto de Covid-19, o que obrigou o técnico a convocar 15 atletas de última hora para ter condição de disputar o torneio.

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O cenário no estádio Mané Garrincha vazio era tão melancólico quanto o torneio. Marquinhos, Neymar e Gabriel marcaram os gols da vitória por 3 a 0. Uma vitória oca, sem apelo. Sem emoção, uma vitória que não mobiliza nem quem ainda nutre um fanatismo pela Seleção (quem?).

A não-manifestação dos jogadores na semana passada ficou para trás, nada aparentemente aconteceu e a vida segue no futebol brasileiro. Sem que haja questionamentos, é bola rolando e o resto não importa. Será um mês longo até a final, no Maracanã.

Tão longo quanto é o período dos estaduais. No fundo, é disso que se trata. A Copa América - e a Seleção - tornou-se um inconveniente igual ao que os estaduais representam hoje no calendário. Uma pena.

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