Às vésperas da final da Champions, Marquinhos confessa: ‘Estou apaixonado por esta equipe’
Em entrevista coletiva, o defensor analisou o momento antes da final

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Neste sábado (31), às 16h (de Brasília), PSG e Inter de Milão se enfrentam em Munique na grande final da Champions League. De um lado, a Inter - tricampeã da competição - chega em sua segunda decisão em três temporadas. Do outro, o Paris Saint-Germain chega à final logo depois de se despedir de Kylian Mbappé, um dos maiores ídolos da história do clube. Em entrevista coletiva às vésperas da final, Marquinhos passou a limpo o momento e confessou paixão por esta equipe.
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O PSG chega a esta final de Champions com um elenco menos badalado do que em 2020, quando tinha Neymar e Mbappé. Para Marquinhos, o capitão da equipe, o time está mais unido.
— As pessoas fazem muitas comparações, por todos estes anos que eu estou aqui, por todas as equipes diferentes que já joguei. Mas essa, especificamente, é um prazer jogar com essa equipe. No cotidiano, nas partidas, é perceptível como nós nos ajudamos , nos entendemos dentro de campo, e isso influencia nos resultados. Eu estou realmente apaixonado por esta equipe, por tudo que fazemos uns pelos outros dentro de campo — declarou o capitão da equipe.
Confira a entrevista de Marquinhos antes da final da Champions

Como Luis Enrique abordou o aspecto emocional antes da final?
— Ele (Luis Enrique) tem um papel muito importante na equipe. Desde o primeiro dia que ele chegou, ele trabalhou muito com a equipe não só no aspecto tático e físico, mas também mental. Saber como lidar com as emoções. Ele trabalhou muito isso desde que chegou. E é por isso que nós chegamos até aqui, é por isso que nós passamos pelas partidas difíceis que enfrentamos, conseguimos gerir os momentos difíceis pelos quais passamos durante os jogos. Nesta semana, ele falou muito conosco, ele nos preparou bem. Nós chegamos prontos para esta final, pensando em tudo que pode acontecer nesta partida. Nós queremos estar ganhando desde o primeiro minuto da partida, mas tudo pode acontecer.
Sobre Dembélé
— Dembélé tem um papel muito importante, é o líder da equipe. Não somente no ataque, mas também no vestiário, em seu discurso, em sua vontade de ganhar. Nós vimos nesta temporada como ele fez muito bem seu papel. Agora, não vai mudar nada. Vocês já sabem do que ele é capaz de fazer dentro de campo. Fico muito feliz de ter um jogador como esse no elenco, tão inteligente. Como ele mesmo disse, nessa posição, é muito importante entender bem os espaços livres que aparecem. É um jogador muito difícil de marcar. Mas não há somente o Ousmane Dembélé dentro de campo. O mais forte da nossa equipe é o coletivo, e a partir daí o individual se destaca.
Você esteve presente na final da Champions League de 2020. O que mudou?
— É um contexto diferente dessa última final (de Champions) que eu joguei. Era um momento diferente, socialmente falando também - não havia tocida nas arquibancadas. Mas eu sei as coisas que me fazem bem, que me deixam bem preparados para a partida. Não há fórmula secreta: É comer bem, dormir bem. Os detalhes já estão prontos, todo mundo está pronto. Não podemos jogar muita pressão em nossos jogadores, é preciso estar bem equilibrado. Não é necessário que a motivação esteja exagerada, pois podemos perder o equilíbrio. Mas todos os jogadores estão motivados para a partida. Nós vamos fazer de tudo para sair amanhã com este título.
Sente que tem menos pressão negativa neste ano?
— Eu penso que, cada vez mais, este clube entende a maneira como deve tratar este tipo de jogo. O clube compreendeu o que é necessário fazer, no que investir, as pessoas novas que chegaram. É todo um trabalho de todos estes anos desde que eu estou aqui que eu vejo melhora. É um trabalho coletivo de staff, da diretoria, que fez todo um trabalho para que nós pudéssemos chegar aqui. Nós temos um técnico que é excepcional também, que nos preparou para chegar até aqui mesmo sem muita idade - nós somos uma equipe muito jovem. Nós vemos como estamos prontos para este tipo de confronto. É uma mistura de coias que nos fez chegar aqui na melhor condição. O clube cresceu, o trabalho do técnico, da diretoria e os novos jogadores de quaçlidade que chegaram na equipe.
A Inter de Milão joga com dois atacantes. Como isso muda para você e Pacho?
— Nós trabalhamos durante a semana os detalhes para conseguir enfrentar a equipe adversária. Nós estamos prontos para todas as etapas defensivas desta partida. Nós não temos apenas um sistema defensivo, nós melhoramos muito depois que o técnico chegou - ele trabalha muito com as modificações do adversário. Mesmo nos treinamentos, nós jogamos uma equipe contra a outra para se dapatra se a equipe adversária joga com dois, três atacantes. Nós já enfrentamos equipes assim - talvez não com essa qualidade de ataque que essa equipe da Inter de Milão tem - mas há equipes que nos enfrentaram com dois atacantes. Vai ser uma boa partida. Eles vão tentar nos anular, e nós vamos fazer de tudo para que termine positivo para nós amanhã.
Esse é o adversário mais perigoso que vocês enfrentam nesta temporada?
Nós já passamos por tudo nesta temporada. Talvez ainda não vimos uma equipe com este sistema, mas nós já vivemos muitas dificuldades. Estamos prontos para esse tipo de situação. Sabemos da força da Inter de Milão, mas eu tenho certeza que a Inter está preocupada também com o nossos sistema de jogo, com nossa mobilidade, com nosso atacante (Dembélé) que acha os espaços a todo momento. Isso é o futebol. O treinador nos preparou muito bem, e ainda há um dia para ele ajustar os últimos pequenos detalhes para que cheguemos 100% amanhã.
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