Bortoleto rebate críticas e diz que ‘importante é Sauber reconhecer trabalho’ na F1
Brasileiro reconheceu ter poucos holofotes em ano de estreia na Fórmula 1

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Gabriel Bortoleto pode não estar chamando tanta atenção quanto outros novatos da Fórmula 1, mas está construindo um início de carreira sólido e consistente na Sauber em 2025. Em entrevista ao portal "The Race", reconheceu que a visibilidade que possui ainda não reflete o trabalho que vem fazendo, mas não tem dúvidas de que a equipe já percebe sua evolução.
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Os números brutos, de fato, não impressionam à primeira vista: apenas quatro pontos contra 37 do companheiro Nico Hülkenberg após 12 etapas. Mas uma comparação mais detalhada mostra uma realidade bem diferente: no duelo em classificações, o placar está empatado por 7 a 7, com uma diferença média de apenas 0s029 a favor do experiente alemão.
— É fácil passar despercebido. Às vezes, tiro tudo do carro e consigo apenas um 16º ou 17º lugar. O que importa é que a equipe vê isso. Os pontos em Spielberg foram ótimos para a confiança de todos —afirmou.
— Não preciso provar nada a ninguém, apenas para os membros da equipe — e todos reconhecem meu trabalho. Desde o início do ano, veem o potencial e a melhora. O é importante para mim é ser reconhecido lá dentro — emendou.
Bortoleto: 'Estou descobrindo a forma rápida de pilotar'
Bortoleto explicou que, por vezes, os resultados não refletem o desempenho do piloto. Por isso, não vem recebendo tantos aplausos quanto Andrea Kimi Antonelli e Isack Hadjar, por exemplo.
— As pessoas não veem porque estou na parte de trás e não entendem o que faço com o que tenho. Se tivesse um carro que terminasse no top-3 em todas as corridas e fosse terceiro no campeonato, diriam que estou fazendo um trabalho incrível, mas talvez não fosse tão bom assim — ponderou.
O brasileiro admite que continua no processo de aprender a explorar ao máximo o comportamento específico dos carros de efeito solo, com toda a sensibilidade aerodinâmica exigida, mas mostra maturidade ao lidar com erros e ao buscar evolução a cada corrida.
— Esses carros atuais são muito sensíveis, com o efeito solo. Estou descobrindo a forma mais rápida de pilotar. Estou confortável com a forma que estou guiando, mas às vezes você está tão rápido que perde completamente uma curva se frear um pouco depois — explicou.
— Varia muito de pista para pista, curva para curva. Também tem o peso do estilo de pilotagem, não existe certo ou errado. Quero ser o piloto mais completo possível. Ser capaz de adaptar minha técnica a cada curva, cada condição. Vi poucos pilotos que conseguem isso — e todos são campeões mundiais —cravou.
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A Fórmula 1 volta de 25 a 27 de julho em Spa-Francorchamps, que recebe o GP da Bélgica.

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