Mauro Cezar critica jogo do Flamengo e reprova atuação de medalhão
Rubro-Negro eliminou o Estudiantes nos pênaltis da Libertadores

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O Flamengo é semifinalista da Libertadores de 2025. A equipe do técnico Filipe Luís se classificou para a fase decisiva do torneio continental após eliminar o Estudiantes, na última quinta-feira (26), fora de casa, nos pênaltis. Apesar do feito, o jornalista Mauro Cezar realizou críticas pontuais ao desempenho do time.
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O principal alvo do comunicador foi o atacante Pedro. O camisa 9 foi resposável por perder boas chances de gols no confronto, que poderiam ter evitado a decisão emocionante nos pênaltis. Mauro também não aprovou a atuação da equipe de forma geral.
- Depois de perder o gol que perdeu do Maracanã e do que não fez no primeiro tempo aqui em La Plata, Pedro nem deveria voltar para o segundo tempo. Saiu aos 12 minutos após uma partida absolutamente ridícula - escreveu Mauro Cezar, no X, antigo Twitter, após a saída do atacante no segundo tempo.
- Flamengo não toma vergonha, atuação blasé, ridícula contra um adversário muito inferior, mas aguerrido, com estratégia, que o time brasileiro teve a chave de matar e não matou. Independentemente do que acontecer nos pênaltis, trata-se de mais uma noite patética na Libertadores - escreveu o jornalista antes da decisão por pênaltis.
Estudiantes x Flamengo
Texto por: Maurício Luz
O primeiro tempo duelo em La Plata evidenciou duas dinâmicas distintas. O Estudiantes começou pressionando alto e ocupando o campo ofensivo, enquanto o Flamengo teve dificuldades para sair jogando, acumulando erros no quarteto de ataque. A equipe de Filipe Luís, porém, conseguiu resistir à pressão inicial e, quando ficou mais tempo com a bola, passou a rodar o jogo em busca de espaços.
As melhores oportunidades do Rubro-Negro saíram dos pés de Saúl, em dois chutes de fora da área: um deles parou na trave de Muslera, outro saiu com perigo após uma fatiada. Pedro também teve chance dentro da área, mas finalizou em cima do goleiro argentino.
Quando parecia que o Flamengo tinha se ajustado e equilibrado as ações ofensivas, o Estudiantes encontrou o gol. Já nos acréscimos do primeiro tempo, Benedetti apareceu livre e acertou um forte chute de perna esquerda, sem defesa para Rossi — questionado por parte da torcida em lance que pareceu defensável. O gol premiou a insistência argentina e acabou com a vantagem rubro-negra logo antes do intervalo.
Com o placar agregado empatado em 2 a 2, o Fla passou a controlar a posse de bola, com dificuldades de furar a defesa dos donos da casa. O Estudiantes, por sua vez, mudou a postura e passou a se fechar, mas assustava com cruzamentos e saídas em velocidade, apesar de também não construir grandes oportunidades.
As substituições de Filipe Luís contribuíram para mudar a dinâmica do Flamengo no jogo. Pedro e Plata deixaram o campo para as entradas de Bruno Henrique e Luiz Araújo, que deram maior velocidade na frente e pressão na saída de bola argentina para sufocar o adversário. Carrascal, que substituiu Arrascaeta, fez boas associações com Samuel Lino nos lances de maior perigo da equipe carioca.
Os mandantes chegaram a balançar em saída rápida, mas desta vez Benedetti estava bem impedido, e o gol foi anulado. Apesar dos esforços rubro-negros, o Estudiantes segurou a vantagem mínima e levou o jogo par aos pênaltis.
Nas penalidades, o vilão se tornou herói. Se Rossi foi criticado por falha no gol do Estudiantes no tempo regulamentar, ele decidiu a classificação rubro-negra. O argentino fez valer a "lei do ex", defendeu duas crobranças e classificou o Flamengo às semifinais da Libertadores.

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