Felipe Melo é sincero sobre polêmica em Palmeiras x Cruzeiro: 'Tem que ser realista'
Confronto dá 30ª rodada do Brasileiro foi recheado de polêmicas

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O ex-jogador Felipe Melo foi sincero sobre as polêmicas de arbitragem no empate sem gols de Palmeiras e Cruzeiro, do último domingo (26), pela 30ª rodada do Brasileirão. Durante o programa "Fechamento", dos canais Sportv, o atual comentarista reconheceu que Gustavo Gómez deveria ter sido expulso no confronto.
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A polêmica aconteceu aos 11 minutos, quando o defensor alviverde deu uma entrada dura, com a sola da chuteira, em Wanderson, do Cruzeiro. A jogada fez o atacante celeste deixar a partida. Em um primeiro momento, Rafael Klein apenas apitou a falta. Contudo, após uma revisão no VAR, ele optou por punir o Gustavo Gómez com um cartão amarelo.
- Temos que ser realistas. Primeiro, boa noite a todos, mas de fato a arbitragem deixou, mais uma vez, a desejar. Já passei por muitos lances, uns até mais amenos que este do Gustavo Gómez, e fui expulso. Todo mundo sabe minha relação com o Palmeiras, mas precisamos ser realistas aqui. O VAR chamou, queria inclusive ver o que foi dito depois, mas realmente era um lance de expulsão - opinou Felipe Melo.
Como foi Palmeiras x Cruzeiro?
Texto por: Rafaela Cardoso
Enquanto os visitantes entraram com força máxima, Abel Ferreira fez algumas alterações. Piquerez, suspenso, deu lugar a Jefté, enquanto Aníbal, com edema na panturrilha, viu Bruno Fuchs entrar como volante. Por fim, Mauricio na vaga de Veiga.
Como já era de se esperar, o primeiro tempo começou frenético e repleto de faltas. Empurrado pela força de 40 mil torcedores, Andreas Pereira foi quem teve a primeira chance, aos 2 minutos, mas arriscou de longe e viu a bola desviar no meio do caminho antes de sair.
Jogadores dos dois times chegavam forte na bola e, aos 15 minutos, o primeiro lance polêmico. Gustavo Gómez foi forte em uma dividida com Wanverson, acertou a bola antes e depois a perna do cruzeirense, que precisou ser substituído. Após checagem no VAR, a arbitragem amarelou o capitão palmeirense.
Enquanto isso, a Raposa também não poupava as faltas, e quem mais sofria era Vitor Roque. Fabricio Bruno, que já tinha sido advertido, acabou sofrendo falta dura do jogador e a arbitragem nada marcou. Enquanto o Palmeiras tentava se armar no meio, o Cruzeiro abusava das faltas para parar as jogadas dos mandantes, e o jogo ficava cada vez mais truncado.
Até os 36 minutos, poucos chutes perigosos e chuvas de cartão: cinco. Na melhor chance, Arroyo cobrou falta no canto esquerdo de Carlos Miguel, que voou para fazer a defesa. Aos 44, Vitor Roque aparecia na frente sozinho e, cercado por três, acabou no chão, pediu a falta e o árbitro mandou seguir. Após o lance, Magu, preparador físico do Palmeiras, acabou expulso por reclamação. Aos 48, Mauricio mandou por cima da meta, e o jogo foi tenso do início ao fim da primeira etapa.
No segundo tempo, apenas Abel Ferreira fez uma alteração. Sacou Felipe Anderson para colocar Sosa e tentar deixar o time mais ofensivo. E, no primeiro lance, muita reclamação dos jogadores do Palmeiras. Após escanteio, Murilo disputou a bola no alto e depois ficou com ela na área para tentar cruzamento rasteiro, que Villalba cortou e bateu o braço na bola. Apesar disso, o árbitro mandou seguir.
A Raposa ensaiava algumas jogadas pelos lados e, aos 10, a bola sobrou para Arroyo dentro da área para finalizar forte, mas viu Carlos Miguel fazer outra boa defesa. Aos 14, gol anulado do Palmeiras. Após cruzamento, Flaco cabeceou para o gol, Cássio segurou e soltou a bola, enquanto Sosa aproveitou o rebote para chutar para o fundo do gol. A arbitragem assinalou falta do argentino em Fabrício Bruno na jogada.
Aos 23, foi a vez de Bruno Rodrigues deixar com Mauricio, que invadiu a área e finalizou por cima. Três minutos depois, Allan puxou contra-ataque em jogava individual incrível, dei, xando várioas marcadores para trás, mas Fabrício Bruno, que já tinha cartão, cometeu a falta perigosa e acabou expulso.
Com um a mais, o Verdão passou a ter mais posse de bola e tentou abrir o marcador com Andreas Pereira e também Sosa, mas foi aos 40 que Raphael Veiga levou mais perigo ao gol adversário. Quase nos acréscimos, a partida ainda ficou alguns minutos parada após Cássio ser atingido por uma garrafa, e ainda deu tempo de Carlos Miguel fazer uma bela defesa com os pés, mas não deu mais tempo, o duelo terminou empatado sem gols na arena palmeirense.

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