Fala de ex-Flamengo após derrota da Seleção Brasileira causa revolta
Brasil perdeu para a Bolívia por 1 a 0 na altitude

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Uma fala de um ex-jogador do Flamengo causou revolta depois da derrota da Seleção Brasileira para a Bolívia nesta terça-feira (9). Foi o primeiro revés de Carlo Ancelotti a frente do Brasil, em jogo que marcou a despedida das Eliminatórias da Copa do Mundo.
Miguelito, de pênalti, marcou o único gol da partida e, com o 1 a 0, garantiu os bolivianos na repescagem da Copa do Mundo. O Brasil, por sua vez, encerrou as Eliminatórias apenas na quinta colocação. Com grande influência da altitude de 4.100 metros de El Alto, os jogadores da Seleção Brasileira não tiveram um grande desempenho.
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Depois da partida, uma declaração do zagueiro Alexsandro, ex-Flamengo e atualmente no Lille, revoltou alguns torcedores da Seleção Brasileira. Com algumas risadas, ele respondeu sobre a experiência de jogar na altitude.
- Horrível. Falei com os caras ali que não quero mais não. Tentamos fazer o máximo para sair com a vitória, para ter um bom desempenho. Acho que não tivemos mal durante todo o jogo. Infelizmente o juíz optou em dar aquele pênalti que não foi - declarou Alexsandro, ex-Flamengo, da Seleção Brasileira.

Veja reação da web com fala de Alexsandro, ex-Flamengo, da Seleção Brasileira
Como foi o jogo
Na véspera do jogo, Carlo Ancelotti dissera que não conhecia os efeitos da altitude, mas que a comissão técnica da Seleção Brasileira o estava municiando com todo tipo de informação. A programação da equipe também foi diferente, sendo que o Brasil chegou à Bolívia menos de quatro horas antes de a bola rolar. A ideia era fazer com que os jogadores sentissem o mínimo possível. Alexsandro, ex-Flamengo, da Seleção Brasileira, deixou claro os efeitos da altitude.
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Foram 15 chutes a gol, ante apenas quatro do Brasil. Alisson, um dos únicos dois titulares do time — Bruno Guimarães foi o outro —, foi quem mais trabalhou entre todos os jogadores da Seleção.
A demonstração inequívoca de que os comandados de Carlo Ancelotti estavam com o pé no freio também veio de Alisson, que toda vez que estava com a bola retardava ao máximo para colocá-la em jogo.
No ataque, Samuel Lino, do Flamengo, na Seleção Brasileira desistiu de buscar um lançamento em profundidade pela esquerda para poupar fôlego, enquanto Luiz Henrique, que na quinta-feira passada entrara no segundo tempo no Maracanã e construiu dois gols em arrancadas, dessa vez não conseguiu vencer nenhum duelo na direita no primeiro tempo.
Mas, apesar de estar bem à vontade, a Bolívia só conseguiu abrir o marcador de pênalti, nos acréscimos e com o auxílio do VAR. Aos 48, o árbitro chileno Cristian Garay foi chamado ao monitor e assinalou pênalti de Bruno Guimarães. Miguelito cobrou e Alisson chegou a tocar na bola, mas ela morreu no fundo da rede.
No segundo tempo, a Seleção Brasileira voltou com mais atitude diante da Bolívia. Àquela altura, os bolivianos garantiam uma vaga na repescagem graças à derrota parcial da Venezuela para a Colômbia. Foi quando Ancelotti decidiu mexer no time, aos 15.
De uma só vez, entraram Marquinhos, Estêvão, Raphinha e João Pedro. Pouco a pouco, a Seleção começou a se insinuar sobre a Bolívia. O Brasil foi ganhando campo e as chances de gol, ainda que timidamente, começaram a surgir, quase sempre em chutes de média distante. Mas o tempo foi passando e o Brasil cansando. No fim, o placar foi mesmo 1 a 0. Final de Eliminatórias para a Seleção Brasileira.
Mas os primeiros 50 minutos de jogo demonstraram que, mesmo com todos os cuidados prévios, a Seleção Brasileira não parecia preparada para enfrentar os bolivianos. Porque apenas eles jogaram.
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