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Quem ganha e quem perde? Veja como deve jogar o Fluminense do Zubeldía

Argentino comando o time contra o Botafogo no dia 28

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Pedro Brandão
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 26/09/2025
06:52
Fluminense Copa do Brasil
imagem cameraTime do Fluminense antes de duelo pela Copa do Brasil (Foto: Lucas Merçon / FFC)

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Luis Zubeldía foi anunciado como novo técnico do Fluminense nesta quinta-feira (25). O argentino estava desempregado desde junho, quando deixou o São Paulo, e chega no Flu com contrato até o fim de 2026. O Lance! preparou uma análise tática para você entender como o time de Zuba deve jogar. Quais jogadores podem se beneficiar do estilo dele?

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Antes do São Paulo

Nos trabalhos na LDU e no Lanús, o contra-ataque foi uma arma decisiva, com linhas baixas e saída veloz para aproveitar espaços, principalmente em mata-mata — estilo que o levou a finais continentais. Seus times frequentemente pressionam em bloco baixo para roubar a bola e acelerar em direção ao gol adversário. Ele costuma definir bem quem são os titulares e os reservas, buscando manter consistência. Seu jogo prioriza verticalidade e velocidade, com laterais que apoiam a construção por dentro e pontas bem abertos para explorar transições rápidas. Não é adepto de posse prolongada ou de um futebol cadenciado; prefere a objetividade e ataques diretos, muitas vezes em ligação com um centroavante fixo que segura a bola para a chegada de quem vem de trás.

No Brasil

Já no São Paulo, Zubeldía apresentou algumas adaptações ao contexto brasileiro. O treinador implementou marcação alta e sufocante, colocando o time para pressionar saída de bola desde o campo adversário. Essa intensidade transformou jogadores como Luciano, que ganhou espaço como segundo atacante/ponta-de-lança, e Ferreira, que se destacou pela mobilidade.

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Apesar de manter a base no 4-2-3-1 ou 4-4-2 compacto, Zubeldía demonstrou capacidade de variar esquemas (como o uso pontual de três zagueiros), sempre prezando por compactação entre setores. Os volantes tiveram papel fundamental, atuando próximos e abrindo espaços para infiltrações dos homens de frente. A ideia central foi deixar o time curto, pressionando quando possível e explorando velocidade quando recuperava a bola.

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Quem ganha e quem perde no Fluminense?

Na defesa, o maior beneficiado deve ser Samuel Xavier. O jogador teve seu melhor momento no Fluminense quando tinha liberdade para construir o jogo por dentro, quase como um meia na era Diniz. Além dele, Freytes tem tudo para se manter como dupla de Thiago Silva caso Zubeldía opte por jogar com a linha alta. O canhoto é o defensor mais veloz do elenco e tem pulmão para correr para trás. Se o argentino preferir defender mais próximo do gol, Ignácio e Igor Rabello ganham força pela capacidade de rebatidas pelo alto.

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No meio-campo, Martinelli e Hércules devem seguir como peças-chave do time. Zubeldía gosta de trabalhar com volantes em dupla. E esses dois volantes devem ter capacidade de defender com a linha alta e ajudar na saída de bola. A marcação pressão pode trazer dificuldade para Otávio. O volante ficou exposto na partida contra o Lanús quando teve que correr para trás.

No São Paulo, Luciano foi um pilar do time sendo utilizado como um segundo atacante, ligando os meias ao camisa nove. Quem pode exercer função parecida é Lucho Acosta, que gosta de ficar entrelinhas e acelerar jogadas com tabelas rapídas. Se Zubeldía quiser repetir essa forma de jogar, Ganso pode perder espaço. Apesar de já ter vivido bons momentos jogando próximo do gol, com Abel e com Roger, o camisa 10 nunca escondeu que se sente mais confortável ajudando na base das jogadas. Mesmo assim, o meia tem passe qualificado e já foi utilizado em funções parecidas.

Nas pontas, pouco deve mudar. Zubeldía gosta de atacantes que busquem duelo pelos corredores, coisa que quase todos os pontas do atual elenco fazem. Jogadores com melhor um contra um e força para marcar alto podem sair na frente. São eles: Serna, Canobbio e Riquelme.

No comando do ataque talvez a maior dúvida. Zubeldía viveu seu melhor momento com Calleri, um finalizador nato, o que aponta para Germán Cano. O treinador porém gosta de um nove que consiga brigar pela bola com os zagueiros, característiscas que favorecem John Kennedy e Everaldo.

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