Marcos Felipe vê página virada após empate e valoriza oportunidade no Fluminense

Goleiro foi escolhido como titular no Tricolor em duas partidas após Muriel sentir um desconforto na perna esquerda

Marcos Felipe - Fluminense
Marcos Felipe durante entrevista coletiva no CT Carlos Castilho (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

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O empate contra o Atlético-GO em casa, na última quarta-feira, por 1 a 1, já é coisa do passado no Fluminense. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, no CT Carlos Castilho, o goleiro Marcos Felipe, que vem sendo o titular com o desconforto na perna esquerda sentido por Muriel, afirmou que o grupo já está com o pensamento na próxima partida. Neste domingo, o Tricolor visita o São Paulo, às 16h, no Morumbi. O confronto será válido pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro.

– A gente tem um grupo muito bom, muito focado, lógico que esse empate foi um resultado não muito bom, que a gente procurou a vitória, procurou jogar para ganhar o jogo. Mas a gente vira a página, a parte psicológica já vem sendo trabalhada. Acabou o jogo, a página já virou. A gente já procura escrever um novo capítulo no Campeonato Brasileiro para chegar contra o São Paulo, fazer uma grande partida. Vamos buscar a vitória, a gente necessita. São pontos que têm que buscar fora de casa. Não pode deixar escapar, ainda mais após o empate com o Atlético-GO em casa. A gente precisa dessa vitória - disse o goleiro.

– Até agora, o professor Odair não falou nada. Todos estão aptos a estar jogando, estão prontos. Contra o São Paulo, contra o Flamengo, não há previsão nenhuma de poupar ninguém - afirmou.

Em 2019, o Fluminense sofreu no gol. Após perder Diego Cavalieri e Júlio César, os dois titulares anteriores, o clube passou o início da temporada passada com problemas, especialmente depois que Rodolfo foi pego no doping. Agenor acabou sendo o escolhido, mas era contestado pela torcida. Mesmo com a falta de opções, Marcos Felipe acabou atuando apenas em seis partidas, todas na reta final do Brasileirão após a lesão de Muriel, com quem o clube havia acertado em julho.

– Goleiro tem que ter paciência, não é uma posição fácil, precisa estar sempre pronto, treinando sempre mais, se preparando cada vez mais. Eu falei em entrevistas anteriores, eu procurava sempre respeitar tanto a decisão do treinador, quanto meus companheiros que estavam a minha frente ou de suplentes, porque eu sabia que uma hora a minha oportunidade ia chegar. Independentemente do que estava acontecendo ou de quem estava aqui, isso era questão de respeito. Procurava fazer meu trabalho com humildade, sempre treinando forte para, quando chegasse, desse conta do recado. Ser goleiro do Fluminense é uma responsabilidade muito grande, aqui já passaram muitos goleiros bons - disse, antes de elogiar os concorrentes.

– O segredo começa pelo nosso treinador de goleiros. Ele que passa todas as instruções. O André, João... Todos passam tudo aquilo que a gente precisa melhorar todos os dias, sempre dão aquela confiança, juntamente com o trabalho da nossa psicóloga, Emily. Todo trabalho envolvido ajuda para que a gente venha ajudar da melhor maneira possível a equipe dentro de campo. Independentemente de quem joga, sempre um torcendo pelo outro, dando aquele apoio. Sempre que precisa, dá um toque naquilo que precisa melhorar, sem vaidade, para que o Fluminense venha sempre ganhar com isso - completou.

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