Justiça nega pedido de Miguel por liberação antecipada do Fluminense

Jogador de 18 anos busca a rescisão do contrato com o clube e alega débitos de seis meses de FGTS e mais um ano sem o cumprimento de uma promessa de aumento salarial

Miguel - Treino Sub-23 Fluminense
Miguel tenta rescindir o contrato com o Fluminense na Justiça (Foto: Mailson Santana/Fluminense FC)

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O meia Miguel teve sua primeira derrota na tentativa de rescindir o contrato com o Fluminense na Justiça. O pedido de liberação antecipada foi negado pela juíza Maíra Automare, da 9ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro. A decisão é do dia 10 de maio e veio à tona na noite de quinta-feira inicialmente pelo site "Saudações Tricolores".

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No despacho, a juíza argumentou que indeferiu a liminar porque é necessária a apreciação do mérito, já que rescisão indireta é justamente o objetivo da demanda da ação. Além disso, a magistrada questionou o segredo de Justiça pedido pelo jogador, que terá 15 dias para apresentar mais fatos e justificar a necessidade de sigilo.

No processo, Miguel alega atraso de cerca de um ano no pagamento de um reajuste salarial previsto em contrato, além de não recolhimento de parcelas do FGTS. O contrato com o Fluminense é válido até 3 de junho de 2022 e ele não vai ao CT Carlos Castilho desde que moveu a ação.

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Pelo profissional, Miguel tem 20 jogos e apenas 611 minutos. Ele deu quatro assistências. Ele foi titular na estreia do Campeonato Carioca com os atletas do time Sub-23, mas sentiu um mal-estar no primeiro tempo e foi substituído. Depois, sofreu uma lesão muscular e nunca mais foi utilizado. Ele chegou a ser relacionado para os jogos contra Madureira e Portuguesa, quando Roger Machado utilizou apenas os reservas.

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