Eleição do Fluminense tem data agendada; conheça os pré-candidatos
Mário Bittencourt, Ademar Arrais, Marcelo Souto e Rafael Rolim lançaram as pré-candidaturas e terão até o dia 15 de novembro para conseguirem 200 assinaturas de sócios<br>
Em meio à reta final da atual temporada, as eleições presidenciais do Fluminense se aproximam e já têm data agendada: 26 de novembro. Até o momento, quatro tricolores lançaram pré-candidaturas para o triênio 2023-2025 e dão indícios que a disputa será quente para o cargo de mandatário do clube.
A informação da data foi divulgada inicialmente pelo jornal “O Globo” e confirmada pelo LANCE!. Havia também a possibilidade do pleito ser realizado no sábado anterior, 19 de novembro.
Cabe salientar que para formalizar as chapas, ambos os pré-candidatos precisarão de 200 assinaturas de sócios do clube, sem contar a modalidade sócio-futebol. Com esse cenário, os quatro que almejam disputar o pleito terão entre 1º e 15 de novembro para fechar as assinaturas.
Quem são os pré-candidatos à presidência do Fluminense?
MÁRIO BITTENCOURT
Atual presidente, Mário Bittencourt disputará a reeleição para um novo mandato. Ele fará um evento aberto ao público, na próxima terça-feira, dia 25 de outubro, no Salão Nobre do Fluminense para lançar oficialmente a candidatura. O dirigente de 44 anos, inclusive, já traça planos para a próxima temporada e revelou o desejo de contar com o ídolo Fred em algum cargo no clube.
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Ex-advogado do clube nas gestões David Fischel, Roberto Horcades e Peter Siemsen, Bittencourt faz parte do grupo político "Tricolor de Coração" e é presidente desde julho de 2019. Ele também exerceu a função de gerente de futebol com Horcades e vice de futebol com Peter.
ADEMAR ARRAIS
Além do atual presidente, Ademar Arrais, de 51 anos, também lançou sua pré-candidatura e faz parte do grupo político "Ideal Tricolor". Ao longo de sua participação no Tricolor, o advogado foi conselheiro nas gestões David Fischel, Roberto Horcades e Peter Siemsen. É defensor de um pleito híbrido, com a opção de uma votação on-line.
Dessa forma, entrou com uma ação pedindo para que as eleições também tivessem a opção do voto on-line, mas não conseguiu tal mudança. Na última semana, Arrais passou a contar com o apoio oficial do vice-presidente do clube, Celso Barros, que foi afastado do cargo por rusgas com o mandatário. Inclusive, o advogado coordenou a campanha do ex-presidente da Unimed no pleito de 2016.
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MARCELO SOUTO
Marcelo Souto também tem participação ativa na política tricolor e representa o grupo político "Esperança Tricolor". Aos 36 anos, lançou sua pré-candidatura após ter sido conselheiro na gestão de Pedro Abad. Em 2019, também tentou ser candidato, porém não conseguiu assinaturas suficientes para registrar sua chapa.
Nesse sentido, faz parte, atualmente, a chapa intitulada 'Herdeiros de Oscar Cox', que faz referência direta ao principal fundador do clube carioca, em 1902. Além disso, o advogado é defensor da revitalização das Laranjeiras, e da reformulação do estatuto do clube para diminuir o número de conselheiros. Ele acredita que tais mudanças seriam uma forma de ruptura ao atual modelo.
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RAFAEL ROLIM
Por fim, Rafael Rolim também decidiu participar do pleito, porém, no momento, não tem vínculo com qualquer grupo político do Tricolor. Apesar de nunca ter sido conselheiro ou ocupado cargos dentro do Fluminense, Rolim fez parte da chapa de Ricardo Tenório na eleição de 2019. Ele já foi chefe da Procuradoria Trabalhista do Estado (entre 2008 e 2014), diretor jurídico da CEDAE (entre 2015 e 2019).
Na época da última eleição do Fluminense, o advogado, de 43 anos, tinha a intenção de ser vice-presidente jurídico caso Tenório fosse eleito, algo que não aconteceu. No momento, é Subprocurador Geral do Estado do Rio, tem se revelado um entusiasta da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e pretende implementar o modelo no Fluminense.