Após crescimento, Fluminense fica com sócio estagnado e sem previsão para lançamento de planos

Programa chegou a ter mais 10 mil pessoas desde o lançamento do contador no site oficial; quem se associar até o fim deste mês poderá votar na próxima eleição presidencial

Fluminense - bandeira no treino
Bandeira do Fluminense no Centro de Treinamento Carlos Castilho (Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC)

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Mesmo com a crise mundial no início da pandemia, o Fluminense teve o crescimento de uma receita considerada fundamental: o sócio-torcedor. Impulsionado pela contratação do atacante Fred e por uma campanha da torcida por novas adesões, o programa atingiu quase sete mil pessoas novas em um mês. No entanto, esse número estagnou e vem até caindo, ainda que não de maneira tão significativa quanto o aumento anterior.

Em 19 de junho o Flu inaugurou no site oficial um contador de sócios com 26.896 adimplentes. Em 18 de julho esse número já era de 33.147. No dia 21 de agosto, o clube ultrapassou a marca dos 37.477 torcedores contribuindo com o programa, mas, a partir daí, o crescimento parou. No início de outubro, dia 8, constavam 37.459 sócios no portal. Até o fechamento desta reportagem, haviam 37.314 adimplentes.

O novo programa de sócios seria lançado ainda em março, mas a pandemia fez com que a diretoria segurasse a divulgação, mantendo como ideia que fosse no segundo semestre de 2020. O LANCE! apurou que o clube segue sem previsão de quando essa nova leva de planos estará disponível e condiciona esse lançamento ao retorno do público aos estádios, que ainda vem sendo discutido pelas autoridades. Vale lembrar que quem se tornar sócio até o fim deste mês terá direito a votar nas próximas eleições para presidente do Fluminense.

De acordo com o balanço divulgado pelo Fluminense, o clube arrecadou R$ 2.800.857,00 no primeiro trimestre de 2020 com o sócio-torcedor. Esse valor saltou para R$ 5.462.325,00 no segundo trimestre, um reflexo do aumento nos números. A meta inicial era chegar aos 50 mil. Com uma média de R$ 40 nos planos, isso daria uma renda mensal de aproximadamente R$ 2 milhões ao Tricolor.

No início da gestão de Mário Bittencourt, o Fluminense tinha cerca de nove mil sócios-torcedores. Ao fim de 2019, eram 23 mil. Para compensar os jogos sem torcida, o clube lançou algumas promoções, como a possibilidade de não pagar a taxa de adesão.

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