Trabalho de Tite no Flamengo desidrata e perde apoio das arquibancadas
Treinador vive uma espécie de gangorra no Rubro-Negro
No início do ano, a relação entre Tite e os torcedores do Flamengo não poderia ter sido melhor em meio à grande campanha no Campeonato Carioca. No entanto, o trabalho do treinador desidratou na reta final de temporada, além de perder força e apoio das arquibancadas.
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Na derrota no jogo de ida das quartas de final da Libertadores para o Peñarol, o comandante foi vaiado e xingado no intervalo e no fim da partida por grande parte do Maracanã. A iminente eliminação no torneio continental causou muita indignação contra o veterano.
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Após o estadual, Tite viveu altos e baixos no Flamengo, tendo sido elogiado por conta dos resultados, que manteve o Rubro-Negro vivo em três competições até agora, mas criticado pelos desempenhos. A expectativa era de que um elenco com alto investimento apresentasse um futebol mais vistoso.
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A estranha relação entre o treinador e Gabigol também causa certa indignação em parte da torcida, que tem o jogador quase como uma figura divina. No primeiro semestre, o comandante chegou a ser questionado por utilizar Pedro como titular, e o artilheiro foi até vaiado em uma goleada sobre o Boavista para a entrada do bicampeão da Libertadores.
Nesse momento, o Flamengo está longe da luta pela conquista do Brasileirão restando apenas 12 jogos para o fim da competição. Na torneio da Conmebol, o Rubro-Negro tem grandes chances de ser eliminado na próxima semana. E segue vivo na Copa do Brasil, mas a sensação de que 2024 repita 2023 é cada vez mais palpável.
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Internamente, Tite conta com uma grande admiração do presidente Rodolfo Landim, que já admitiu publicamente em diversas oportunidades ser fã do treinador. Com contrato até o fim do ano, o técnico tem tudo para fechar seu ciclo na temporada, mas com poucas perspectivas por uma permanência mais longa caso encerre sua passagem sem títulos.
Com discursos distantes do que o torcedor quer ouvir e com um estilo de jogo próprio, mas que não tem tido sucesso, o comandante vive uma gangorra. Enquanto o ambiente interno o apoia, o externo o critica. Nessa conta, jogadores se veem pressionados por conta de um clima hostil que se criou nos últimos meses e que parece ser difícil reparar restando pouco mais de dois meses para salvar o ano.