Mão na bola? Entenda por que o gol de Arrascaeta foi validado na vitória do Flamengo contra o Corinthians
Mudança na regra, que entrou em vigor em junho de 2021, permite "assistência" com o braço ou a mão, desde que o toque tenha sido involuntário e acidental
A vitória do Flamengo sobre o Corinthians nesta terça-feira, por 2 a 0, foi construída a partir do primeiro gol de Arrascaeta, em lance que a bola bateu no braço de João Gomes antes da finalização do uruguaio. Apesar das reclamações do Timão no primeiro jogo das quartas de final da Libertadores, o gol foi validado pelo árbitro Patrício Loustau (ARG), conforme deveria em respeito à regra em vigor desde o ano passado.
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Com a determinação que está valendo no futebol mundial desde junho de 2021, se o toque acidental na mão de um atleta gerar uma assistência para outro atacante que venha a fazer o gol, o lance será legal.
Anteriormente a essa mudança, a regra dizia que o toque de mão involuntário no ataque deveria ser assinalado como falta caso levasse diretamente a um gol ou a uma "ocasião manifesta de gol". Diante da alteração, o LANCE! ouviu, à época, especialistas - relembre aqui!
As atuais orientações da International Board determinam que a bola na mão será considerada infração nas seguintes situações:
- Se o jogador tocar a bola deliberadamente com mão ou braço, movendo a mão ou o braço em direção a bola;
- Tocar a bola com a mão ou com o braço quando a mão ou o braço estiver em posição antinatural e com isso ampliando o espaço do corpo. Por ter a mão ou braço em tal posição, o jogador corre o risco da mão ou braço ser atingido pela bola e ser penalizado;
- Fazer um gol na equipe adversária, imediatamente após a bola tocar na sua mão ou braço mesmo que acidentalmente.