Maestro e referência: Arrascaeta vive temporada histórica e é decisivo para o Flamengo
Camisa 10 tem o melhor desempenho de sua trajetória no Flamengo

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Giorgian De Arrascaeta voltou a assumir o papel de protagonista na vitória do Flamengo por 3 a 0 sobre o Bragantino, pelo Campeonato Brasileiro. Em uma noite em que o time enfrentou dificuldades para furar a marcação adversária, o meia uruguaio tratou de chamar a responsabilidade. Fez o primeiro gol, abriu o caminho para o resultado e, ainda no segundo tempo, serviu Bruno Henrique com precisão para o terceiro. Após balançar a rede, deixou clara a mensagem para a torcida, em um gesto simbólico de liderança: "Eu estou aqui!!!". A frase traduziu o momento de um jogador que, mais uma vez, se coloca como referência técnica e emocional do elenco.
A impressão passada a cada toque na bola reforça a importância do uruguaio para o Flamengo em 2025. A sensação é sempre a mesma: dos seus pés pode nascer, a qualquer instante, a jogada capaz de colocar o time em vantagem. E isso não é só percepção — é rotina. Na Data Fifa, mesmo na derrota do Uruguai por 5 a 1 para os Estados Unidos, marcou um golaço de bicicleta e foi o destaque da seleção. No clube, vive a temporada mais produtiva desde que chegou ao Brasil. São 58 jogos, 23 gols, 16 assistências e mais de 4.100 minutos em campo, números que superam todos os seus anos anteriores com a camisa rubro-negra.
O desempenho também se reflete no Brasileirão. Arrascaeta é hoje vice-artilheiro da competição, com 18 gols, apenas um atrás de Kaio Jorge, do Cruzeiro. Essa evolução ofensiva, somada à habitual qualidade na construção das jogadas, faz dele um jogador ainda mais completo. Em campo, combina leitura de jogo, passe vertical, inteligência para ocupar espaços e frieza na hora da decisão. A liderança, antes mais discreta, aparece agora de maneira explícita — seja na comunicação com os companheiros, na calma para controlar o ritmo do time ou na postura em momentos de pressão.
Os dados das últimas temporadas ajudam a dimensionar o salto de desempenho. Desde 2019, ele vem acumulando números sólidos, mas nunca com a regularidade e o impacto deste ano. Mesmo em temporadas de alto nível, como 2019 e 2022, não atingiu a mesma produção ofensiva que apresenta em 2025.
A própria fala do jogador após a partida evidencia o quanto está conectado ao momento rubro-negro:
— Acredito que não tem maior motivação do que jogar com essa camisa, representar da melhor forma possível dentro de campo. Todo ano nós estamos brigando por coisas importantes e mais um ano estamos na reta final do Brasileiro, na final da Libertadores. Agora é pensar jogo a jogo, antes da Libertadores tem mais uma decisão fora de casa e temos que estar preparados - disse o uruguaio, que renovou recentemente com o clube até o fim de 2028.
No Flamengo que disputa o título brasileiro e decide a Libertadores, contra o Palmeiras, no próximo sábado, dia 29, em Lima, no Peru, Arrascaeta não é apenas peça-chave — é o termômetro técnico e emocional de um time que depende diretamente do brilho, da lucidez e da liderança do seu camisa 10.
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