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Andreas expõe descontrole e vira dúvida para a primeira chance na ‘operação resgaste’ no Flamengo

Meio-campista não reagiu bem a adversidades no jogo contra o Madureira, aumentando holofotes em si e evidenciando a necessidade de uma recuperação psicológica

Andreas Pereira em ação contra o Madureira (Foto: Marcelo Cortes / Flamengo)
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Andreas Pereira viveu uma tarde para se esquecer na última quarta-feira. No esquema de rodízio de Paulo Sousa, voltou a ser titular contra o Madureira e, aos 39 minutos, deixou o jogo após uma série de acontecimentos intensos, que ilustraram a necessidade de sua recuperação psicológica a fim de ter mais dias de paz e virar notícia por pautas positivas no Flamengo.

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Antes de a bola rolar, ainda no aquecimento, sofreu com a proximidade das arquibancadas do Estádio Conselheiro Galvão e ouviu diversos xingamentos e avacalhações de um grupo de torcedores: "Pipoqueiro", "entregador" e pedidos para sair foram presenciados pela nossa reportagem no local.

Isso aconteceu antes do jogo e quando ele foi substituído, ainda na etapa inicial, após ter levado um cartão amarelo (ficou barato) por, destemperado, empurrar um adversário que o marcava duro. Aliás, o camisa 18 se sentiu incomodado pelos contatos físicos, tanto que passou a perder divididas por não estar concentrado o suficiente. Inclusive, relatou desconforto:

- Futebol ou UFC - questionou em seu Instagram.

Em uma das divididas, Andreas tomou uma pancada e sofreu uma entorse no tornozelo. Visto abatido, virou dúvida para domingo e, caso não jogue, perderá a primeira oportunidade de reconquistar a torcida num jogo por taça.

> Os desafios que Andreas terá no Fla, e os motivos do clube em comprá-lo

O próprio Andreas quem, antes mesmo de ter a sua contratação definitiva confirmada, passou a falar em recuperar a confiança do torcedor. A falha crucial na final da Libertadores é um fardo que ele terá que trabalhar melhor no dia a dia, já que ontem, num jogo encardido e com torcedores em seu ouvido, mostrou ainda está fora dos trilhos no quesito emocional. 

Vale lembrar que, contra o Fluminense, em seu primeiro jogo como titular com Paulo Sousa (de três), Andreas ouviu vaias de parte da torcida quando foi substituído na etapa final. Algo não tão impactante como o que ocorreu em Conselheiro Galvão, já que pôde ouvir insultos de perto desde antes do apito inicial. 

A temporada é longa, assim como o seu novo contrato (até dezembro de 2026), e será essencial que Andreas trabalhe o fator psicológico com mais afinco para iniciar a sua "operação resgaste" no Flamengo e fazer valer o alto investimento.