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CNRD mantém punição e pede mudança de postura do Corinthians

Decisão foi tomada nesta segunda-feira (22)

São Paulo (SP)
Supervisionado porDaniel Lessa,
Dia 22/12/2025
14:16
Atualizado há 1 minutos
Dorival Jr, técnico do Corinthians (Foto: Gilson Lobo/ Agif/Gazeta Press)
imagem cameraDorival Jr, técnico do Corinthians (Foto: Gilson Lobo/ Agif/Gazeta Press)

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Um dia após a conquista do tetracampeonato da Copa do Brasil, o Corinthians sofreu uma derrota fora dos campos. A Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) negou, nesta segunda-feira (22), o pedido do clube paulista, para que fosse retirado o transfer ban aplicado em 20 de outubro. O Timão ainda tem outro transfer ban aplicado pela Fifa. Na prática, essas medidas impossibilitam o clube de registrar novos jogadores.

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O CNRD decidiu que o Corinthians precisar ter "uma demonstração de mudança de postura" em relação ao pagamento das dívidas que possui, conforme acordo firmado em abril de 2025.

Isso porque, segundo o site "ge", o Corinthians atrasou em alguns dias o pagamento de parcelas devidas, no valor de R$ 76 milhões. Apesar disso, o Timão não ficará, necessariamente, impedido de registrar jogadores por seis meses. No clube, há a visão de que, pagando a próxima parcela no prazo, a CNRD retirará o transfer ban. O clube pretende usar ao menos parte da premiação da Copa do Brasil para saldar suas dívidas. O vencimento da próxima parcela do acordo está prevista para 17 de janeiro.

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O acordo do clube com o órgão engloba a dívida acumulada de jogadores, outros clubes e empresários, mas o principal credor é o Cuiabá, que cobra aproximadamente R$ 18 milhões não quitados pela venda de Raniele em 2024.

Fabinho Soldado, do Corinthians. (Foto: Ronaldo Barreto/Thenews2/Gazeta Press)
Fabinho Soldado, do Corinthians. (Foto: Ronaldo Barreto/Thenews2/Gazeta Press)

Como foi Vasco x Corinthians

Texto de Marcio Dolzan

Era de se esperar que, depois do jogo truncado na ida, Vasco e Corinthians fariam uma finalíssima de Copa do Brasil mais movimentada. E, ainda que não tenha sido de muitas emoções, os primeiros 48 minutos fizeram jus a uma decisão.

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Bem ao estilo do seu treinador, o Corinthians de Dorival Júnior começou priorizando a solidez defensiva. O time formou com quatro jogadores em linha na defesa, dando quase nenhum espaço para a movimentação de Andrés Gomez, Coutinho, Rayan ou Nuno Moreira.

Ao mesmo tempo, a equipe paulista tinha como arma ofensiva os passes para Memphis e os lançamentos para Yuri Alberto. Nada muito inovador, mas que aos 18 minutos se mostrou prático. Foi quando Matheuzinho recebeu lançamento da esquerda na intermediária direita, e imediatamente lançou no outro lado para Yuri Alberto; o atacante enquadrou o corpo e bateu com categoria no canto esquerdo de Léo Jardim, abrindo o marcador.

Os minutos que se seguiram foram os mais tensos para o Vasco no primeiro tempo. Porque o time sentiu, começou a apressar jogadas e ficou no limiar de levar o segundo da mesma forma que tomara o primeiro — Yuri Alberto recebeu novo lançamento, mas bateu torto e por cima.

A partir dos 30, o Vasco se reencontrou. Com Paulo Henrique e Rayan buscando jogadas pela extrema direita, o time de Fernando Diniz se deu conta de que, para vencer a linha de quatro defensores do Corinthians, o jeito era explorar as alas e os cruzamentos.

E foi assim, mas pelo outro lado do campo, que o time carioca chegou ao empate. Aos 40, Raniele errou passe no meio-campo, Andrés Gómez avançou pela esquerda e cruzou no segundo pau para Nuno Moreira, de cabeça, deixar tudo igual.

O jogo retornou mais aberto no segundo tempo. Novamente explorando os flancos, com Paulo Henrique e Puma Rodriguez, o Vasco passou os primeiros 15 minutos fustigando o Corinthians. E correndo o risco de, tal qual no primeiro gol, ser pego no contrapé.

Foi o que aconteceu aos 18. Em contragolpe de três corintianos contra dois vascaínos, Matheuzinho lançou Yuri Alberto na direita, que cruzou à meia-altura para Memphis fazer 2 a 1.

A partir daí, o Vasco foi até o fim do jogo na base da insistência. Vegetti, GB e Tchê Tchê entraram. Depois, Matheus França e David. Mas a tentativa de abafa de Fernando Diniz não foi páreo para superar a tática de Dorival Júnior.

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