Técnico da França deixa futuro de lado e projeta semifinal contra o Marrocos: ‘Já não é mais uma surpresa’

Técnico Didier Deschamps 'só pensa' na semifinal contra o Marrocos e evita responder sobre seu futuro após o Copa do Mundo, quando o seu contrato terá chegado ao fim

Didier Deschamps - Técnico França Copa do Mundo
Técnico Didier Deschamps no duelo com a Inglaterra (Foto: Gabriel Boyus/AFP)

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Após a vitória sobre a Inglaterra, o desejo de Didier Deschamps é de saborear a classificação da França para as semifinais da Copa do Mundo, mas o técnico também já pensa no Marrocos. O próximo adversário, na avaliação do técnico, já deixou de ser uma surpresa após eliminar Portugal e Espanha, no mata-mata, e a Bélgica, na fase de grupos.

- Poucos acreditavam que o Marrocos estaria nas semifinais, mas o que eles fizeram, sofreram um gol em cinco jogos, já não é mais uma surpresa. Eles merecem estar e vão jogar por um lugar na final como nós. Se chegarem, será por méritos - afirmou Deschamps na coletiva deste sábado.

Com contrato até o final da Copa do Mundo, Didier Deschamps tem o futuro indefinido na seleção francesa. O técnico convive com a "sombra de Zidane" desde que o histórico e ex-companheiro no título de 1998 deixou o comando do Real Madrid (ESP) pela última vez, mas, nesta semana, o presidente da federação de futebol francesa afirmou que deseja a permanência de Deschamps, que falou sobre o tema.

- Ainda iremos decidir. Tudo dentro de seu tempo. É muito bom alcançar os objetivos traçados pelo presidente. Quero saborear o que fizemos agora, de estar entre os quatro semifinalistas quatro anos depois. Não penso em mais nada.

Confira outras respostas de Didier Deschamps, técnico da seleção da França:

O que pensa do técnico Walid Regragui, do Marrocos?


"O time está fazendo uma ótima campanha. Só há uma coisa a dizer: é bravo. É um momento histórico para eles. Tudo com méritos dos jogadores, do técnico, do estafe."

O que fez a diferença contra a Inglaterra?

"Enfrentamos um grande time em termos técnico, de intensidade e qualidade. Nós cometemos dois pênaltis, mas também fizemos coisas boas. Temos essa capacidade de sermos perigosos. Logo antes do segundo gol do Giroud, ele teve outra boa chance. Há também a parte mental. Temos jovens a quem faltam experiência, mas a força coletiva supera. Fomos capazes de resistir até o fim."

Qual foi o plano de jogo?

"O adversário é forte em todas áreas. Tínhamos que ser também. Se não fomos melhor em algum quesito, foi porque eles não nos permitiram."

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