Tamires analisa eliminação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo Feminina: ‘Ficamos muito nervosas’
Brasil ficou no empate em 0 a 0 com a Jamaica e deu adeus ao Mundial ainda na fase de grupos
O sonho da Seleção Brasileira chegou ao fim. A equipe comandada por Pia Sundhage caiu ainda na fase de grupos da Copa do Mundo Feminina, após um empate sem gols contra a Jamaica. As centro-americanas avançaram em segundo com cinco pontos, enquanto o Brasil estacionou na terceira posição com quatro. Após o confronto, a lateral Tamires analisou o duelo em entrevista ao "SporTV".
- Se você parar para pensar em qualquer outro cenário que a gente enfrentasse a Jamaica, em qualquer Data Fifa, acho que ganharíamos. Nós fomos superiores. A gente vir precisando ganhar a partida trouxe um nervosismo muito grande e o jogo foi acontecendo assim. Não conseguimos fazer o gol e começamos a ficar nervosas com uma Jamaica muito fechada, quase numa linha de 6. Não fomos felizes na finalização, queríamos jogar e elas estavam muito fechadas. Acho que o Brasil lutou até o final e agora é pegar o aprendizado que se fica - disse a lateral.
Apesar da queda, Tamires foi uma das grandes jogadoras de todo o ciclo sob o comando de Pia e fez uma boa Copa do Mundo. Na estreia, participou dos quatro gols do passeio sobre o Panamá e fez dois jogos consistentes contra França e Jamaica. Com 35 anos, a jogadora ainda não definiu seu futuro na equipe, mas falou um pouco sobre o futuro do time.
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- Vai ser um ciclo novo a partir de agora, estamos passando por um processo de renovação. Vemos muitas meninas que terão a chance de jogar mais Copas. Acho que quando se ganha, ganham todos e quando se perde, perdem todos. Acreditamos na comissão até o final e não cabe a mim avaliar esse tipo de coisa, é momento de esfriar a cabeça e não se resumir ao jogo de hoje - afirmou a defensora.
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A Jamaica, com a classificação, aguarda a primeira colocada do grupo H, formado por Alemanha, Marrocos, Colômbia e Coreia do Sul. Esta foi apenas a terceira eliminação da Seleção na fase de grupos, que não acontecia desde 1995.
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