Papo com Helio Castroneves: ‘E lá vamos nós para 2023’

Piloto brasileiro fala sobre sua renovação com a equipe Meyer Shank Racing

Jim Meyer, Helio Castroneves e Mike Shank
Helio Castroneves (centro) renovou a parceria com Jim Meyer (esquerda) e Mike Shank (direita) (Foto: Divulgação/Penske Entertainment)

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Olá, amigos, tudo bem? É com alegria que anuncio para vocês que renovei meu contrato com a Meyer Shank Racing e novamente, em 2023, disputarei nova temporada completa com meu Dallara Honda #06 pink e preto. É a continuidade de uma parceria iniciada com apenas seis corridas em 2021, mas que se solidificou rapidamente e já me sinto em casa na equipe de Jim Meyer e Mike Shank. O novo acordo, como chamam por aqui, é “multi year deal”, ou seja, contrato longo com uma ou outra revisão ano a ano.

Eu realmente fico orgulhoso por participar ativamente desse momento tão importante da equipe. Depois de nossa vitória em Indianapolis no ano passado, a Meyer Shank Racing entrou definitivamente numa rota de crescimento, gradual processo de transformação de uma equipe pequena para grande, com condições de lutar por vitórias e títulos.

E quando digo “gradual” não é força de expressão, é a pura realidade. No automobilismo, não existe uma chavinha para você virar para um lado e, a partir daquele momento, tudo passar a dar certo. Crescer significa incorporar novas tecnologias, contratar pessoas, redefinir funções, adquirir maquinário e ferramental, ampliar o número de provas, ter um eficiente programa de treinamento, adotar novas práticas técnicas, recepcionar novos patrocinadores, ampliar visibilidade em larga escala e por aí vai. A equipe está fazendo tudo isso com planejamento e os pés no chão.

Por tudo isso, 2022 tem sido um ano de ajustes, como vocês podem perceber. Isso significa constatar, na prática, o que estava certo ou não no plano de trabalho. Mas mesmo quando algum resultado em pista não é o ideal, posso dizer com toda sinceridade que a curva de evolução é ascendente. As dificuldades naturais de ter dois carros disputando toda a temporada pela primeira vez, como é o caso da Meyer Shank Racing em 2022, têm sido compensadas pelo ótimo entrosamento que existe entre o Simon Pagenaud, praticamente todos os membros da equipe e eu.

É extraordinário o volume de informação que conseguimos armazenar em tão pouco tempo, criando uma base que certamente terá papel fundamental no futuro próximo. Por tudo isso e muito mais, estou muito animado com o que nos espera no ano que vem.


Enquanto isso, vamos para as três últimas provas da temporada, que são Madison, Portland e Laguna Seca. Neste sábado, 20, teremos a última corrida em oval do calendário 2022, pois a 15ª etapa do NTT IndyCar Series, a Bommarito Automotive Group 500 presented by Axalta and Valvoline, será disputada no World Wide Technology Raceway.

Serão 260 voltas pelo oval curto de 2km, perfazendo um total de 520 km de corrida.Estarei revendo a pista do estado do Illinois depois de cinco anos de ausência. Meu histórico é composto por uma vitória (2003), cheguei duas vezes em 2º lugar (1999, ainda nos tempos da Hogan, e em 2002, na vitória do Gil de Ferran) e conquistei a pole position em 2003.

Como sempre, o fã da Fórmula Indy verá tudo isso, ao vivo em cores, pela Cultura TV/Site e ESPN/Star+, a partir das 19:30, no horário do Brasil.

Era isso que tinha para hoje. Abração a todos e protejam-se do frio, pois estou sabendo que estará gelado em boa parte do Brasil no final de semana. Fui!

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