Contratação, estreia e demissão: a rápida relação de Diego Costa e Bruno Lage na Inglaterra
Centroavante e treinador se reencontram no Botafogo
Novo reforço do Botafogo, Diego Costa contou com a "pressão" do técnico Bruno Lage para retornar ao futebol brasileiro. E esta não foi a primeira vez que o treinador deu o seu aval para a contratação do jogador. Em setembro do ano passado, após um longo período de inatividade, o centroavante acertou com o Wolverhampton, da Inglaterra, equipe que na época também era dirigida pelo português. O encontro dos dois, no entanto, foi curto.
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Diego Costa chegou aos Wolves para suprir a perda do atacante sérvio Kalajdzic, recém-contratado junto ao Stuttgart, da Alemanha, que sofreu uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho logo em sua estreia na Premier League. Com o "ok" de Lage, o brasileiro assinou contrato de um ano após ser aprovado nos exames médicos, mas fez apenas uma partida com o treinador.
Cerca de 20 dias após ser anunciado, Diego estreou pelo Wolverhampton enfrentando o West Ham em jogo válido pela 9ª rodada do Campeonato Inglês. Vestindo a camisa 29, saiu do banco de reservas aos 13 minutos do 2º tempo substituindo o português Gonçalo Guedes. Naquela altura, porém, o placar já marcava 2 a 0 para o time de Lucas Paquetá e Emerson Palmieri - resultado que se estenderia até o fim do jogo.
A derrota culminou na demissão de Bruno Lage após 51 partidas à frente da equipe. O auxiliar-técnico Steve Davis assumiu nas rodadas seguintes, e Diego Costa ganhou a condição de titular. A sequência ruim de resultados, no entanto, fez com que o espanhol Julen Lopetegui fosse contratado em novembro.
A troca no comando não foi boa para o centroavante brasileiro, que aos poucos foi perdendo minutos em campo. Ao todo, Costa disputou 25 jogos - 16 como titular - e marcou um gol, acumulando 1334 minutos em campo - somente 32 com Bruno.
Agora, novamente uma lesão - dessa vez de Tiquinho - fez com que Diego e Lage se encontrassem, só que num momento totalmente diferente. Se na Inglaterra a luta foi contra o rebaixamento - o Woverhampton era o 18º quando o português deixou o comando -, no Botafogo o foco é o título brasileiro e da Sul-Americana.