Ceni pede reforço no Bahia explica troca de goleiro: ‘Sei como é difícil’
Tricolor bate o Juventude por 3 a 0 e entra no G-4 do Brasileirão

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Depois de três jogos sem vencer (dois empates e uma derrota), o Bahia reencontrou o caminho das vitórias ao bater o Juventude por 3 a 0 na noite deste domingo, na Arena Fonte Nova. Com dois gols de Jean Lucas e um de Lucho Rodríguez, o Tricolor chegou aos 28 pontos e voltou ao G-4 nesta 17ª rodada. Um dos fatores que mais chamaram a atenção na escalação do time foi a troca do goleiro Marcos Felipe por Ronaldo.
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Em entrevista coletiva depois da partida, o técnico e ex-goleiro Rogério Ceni explicou a decisão de trocar os atletas e elogiou a atuação de Ronaldo pelo Bahia.
— Eu joguei nessa posição e sei como é difícil para o goleiro sentir que o torcedor está desconfiado. O Marcos é forte mentalmente, treina bem, mas achei que era o momento de dar uma oportunidade ao Ronaldo. Conversei com o Marcos por mais de uma hora antes da pré-eleção. Isso não quer dizer que ele não volte — iniciou Ceni.
— Foi uma decisão para evitar que a situação ficasse desagradável. São dois grandes goleiros. Hoje foi o Ronaldo, que fez um bom jogo, embora não tenha sido tão exigido. Trabalhou bem com os pés. Foi uma decisão de momento, um pouco de feeling também — completou.
Vale destacar que Marcos Felipe é contestado frequentemente pela torcida do Bahia e sua titularidade foi questionada mais uma vez depois de falha na derrota para o América de Cali, na última terça-feira, pela Sul-Americana.

Ceni aponta necessidade de reforço no Bahia
Diferente da posição de goleiro, o Bahia carece de opções pelas pontas, setor que pertence, atualmente, a Pulga e Ademir. O camisa 7, inclusive, deu bela assistência para o primeiro gol de Jean Lucas contra o Juventude. Mas o "Fumacinha" não tem uma sombra no elenco. Tanto é que, quando Rogério Ceni resolve trocá-lo por outro jogador, normalmente ele aciona Cauly, que é um meia mais armador e não joga pelas pontas, o que modifica o esquema de jogo do time.
O treinador afirmou que o Bahia está no mercado em busca de um atleta para a posição, mas pediu cautela na escolha.
— Na frente, sabemos que precisamos de mais uma peça. O Cadu [diretor de futebol] tem tentado bastante, mas não podemos trazer qualquer jogador. Tem que ser alguém que venha para disputar com o Pulga, com o Ademir, no mínimo em igualdade de condições. Hoje, está tudo muito caro. Então, se for para investir, que seja num jogador que realmente agregue.
— A gente sofre nessa função, especialmente no lado do Pulga. O Michel, por exemplo, entrou hoje, mas não é exatamente a dele. O Kayky gosta do lado oposto, o Lucho também. E para o lado direito, sentimos um pouco de falta. Além disso, temos três atacantes pendurados: o William, o Pulga e o Ademir. Estamos no limite. Esperamos poder contar com mais um jogador em breve para essa função — alertou.
O Bahia agora vira a chave do Campeonato Brasileiro e volta as atenções para a Copa do Brasil. Os comandados de Rogério Ceni enfrentam o Retrô às 19h30 desta quarta-feira (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova, pelo jogo de ida das oitavas da Copa do Brasil. A equipe só retorna a campo no Brasileirão às 16h do próximo sábado, quando visita o Sport na Ilha do Retiro.
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