J. Wilstermann
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Athletico

Em jogo de três pênaltis, Athletico perde para o Jorge Wilstermann

Chance dos bolivianos chegarem à vaga na Sul-Americana aumenta. Já o Furacão contou com o empate entre Boca e Tolima para garantir uma vaga na próxima fase da Liberta

Jorge Wilstermann x Athletico
Foto: APG

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Em um jogo bastante aberto, de acordo com as características de cada equipe, o Athletico não sentiu os efeitos da altitude, mas acabou derrotado por 3 a 2 para o Jorge Wilstermann na cidade de Cochabamba, na Bolívia. O elemento marcante na partida foi a marcação de três penalidades, duas delas com toques de mão de Jonathan e Paulo André.

Agora, o Athletico segue na liderança do grupo G com nove pontos e precisará só de um empate contra o Boca Juniors, na última rodada da fase de grupos, na La Bombonera, para garantir a primeira colocação.

A PRIMEIRA BOA DO FURACÃO...

Aos três minutos de jogo, o meia Nikão preferiu não apelar a sua tradicional força no chute e levantou na grande área na base do jeito. O cruzamento foi preciso e encontrou um Marco Rubén livre de marcação, mas o camisa 9 viu sua testada passar ao lado da trave esquerda de Arnaldo Giménez.

... E A PRIMEIRA DOS BOLIVIANOS

Com dificuldade para evitar que o Athletico seguisse com a posse de bola tão superior, foi possível apenas ao sete minutos que o Wilstermann criasse uma oportunidade mais clara. Depois de grande jogada individual do brasileiro Serginho, com direito a uma "caneta" no lateral Jonathan, o cruzamento rasteiro em diagonal acabou não encontrando ninguém para finalizar contra a meta de Santos.

CASTIGO AÉREO 

Depois de 20 minutos onde foi superior tecnicamente, mas não soube converter em gol, quando o time de Cochabamba conseguiu subir suas linhas e pressionar o Furacão na defesa, descolou a abertura do marcador. Em cobrança de escanteio, Ricardo Pedriel ganhou o rebote da zaga paranaense e, depois de bola bater na trave em seu chute, ela voltou em Santos e morreu no fundo da rede.

NÃO SE ABALOU

Principalmente com Serginho, os Aviadores seguiram incomodando a zaga da equipe de Tiago Nunes que, por sua vez, não conseguia ser tão dominantes quanto nos primeiros minutos. Porém, contando com um desvio providencial do zagueiro Ramiro Ballivian, Renan Lodi arriscou da ponta esquerda e viu sua bola fugir totalmente do alcance de Giménez.

VOLTARAM ACESOS

Tão logo o apito do árbitro soou, o Jorge Wilstermann apostou em uma saída rápida ao ataque e passou quase que os dois primeiros minutos unicamente concentrados no plano ofensivos, principalmente explorando a bola aérea que rondou perigosamente a grande área do Athletico. Por sua vez, o Furacão respondeu na saída de contra-ataque quando Lodi mandou na área e, do outro lado, Nikão dominou e soltou o pé em chute bloqueado pela zaga boliviana por intermédio de Sebastián Reyes.

NA CAL E NA REDE - PARTE 1

Apenas um minuto depois, Serginho tocou de cabeça em direção a pequena área e o lateral Jonathan, que esteve sempre com dificuldades para marcar o avante brasileiro do Wilstermann, acabou tocando com o braço na bola e a arbitragem do paraguaio Mario Díaz de Vivar marcou pênalti. Na batida, Jorge Ortiz bateu forte, deslocando Santos, e voltou a colocar os cochabambinos na frente do marcador.  

NA CAL E NA REDE - PARTE 2

Alguns minutos depois, foi a vez do time visitante se armar no ataque e ver sua jogada ser interrompida por uma penalidade. Após trocas de passes precisas, Marco Rubén acionou a infiltração de Renan Lodi e Ballivian derrubou o lateral dentro da grande área. Assim como na batida dos bolivianos, Rubén foi preciso e botou bola de um lado, goleiro do outro, deixando novamente tudo igual no Félix Capriles.

RITMO INTENSO

O Furacão voltou a chegar muito perigosamente quando Lodi ajeitou e Rubén, de frente para o gol, concluiu mal e perdeu a oportunidade de virar o jogo.

Abusando ainda mais da qualidade e de uma noite inspirada de Serginho, o Wilstermann aumentou a velocidade em seus lances ofensivos bem como o volume de cruzamentos que complicava as ações de corte do Athletico. Enquanto um deles terminou em conclusão que "lambeu" a trave de Santos, o outro de maior perigo foi testado por Pedriel e também assustou.

NA CAL E NA REDE - A TRILOGIA

De novo, depois de bola alçada, a zaga do Athletico se descuidou e, no toque de braço de Paulo André dentro da grande área, Carlos Melgar bateu com muita precisão. Mesmo com Santos acertando o lado, ela morreu no extremo canto esquerdo e fez a festa do torcedor local.

FICHA TÉCNICA
JORGE WILSTERMANN 3 X 2 ATHLETICO

Estádio: Félix Capriles, Cochabamba (BOL)
Data-hora: 24/4/2019 - 19h15 (de Brasília)
Árbitro: Mario Díaz de Vivar (PAR)
Assistentes: Eduardo Cardozo e Darío Gaona (ambos PAR)
Cartões amarelos: Camacho, Paulo André, Nikão (CAP)
Cartões vermelhos: -
Gols: Pedriel (22'/1°T) (1-0), Renan Lodi (39'/1°T) (1-1), Ortiz (5'/2°T) (2-1), Rubén (12'/2°T) (2-2), Melgar (42'/2°T) (3-2)

JORGE WILSTERMANN: Arnaldo Giménez; Ramiro Ballivian, Sebastián Reyes, Ronny Montero e Juan Pablo Aponte; Jorge Ortíz, Fernando Saucedo, Cristian Chávez (Carlos Melgar, aos 21'/2°T) e Serginho; Ricardo Pedriel (Alejandro Meleán, aos 43'/2°T) e Gilbert Álvarez (Bruno Miranda, aos 28'/2°T). Técnico: Norberto Kékez.

ATHLETICO: Santos; Jonathan, Paulo André, Léo Pereira e Renan Lodi; Camacho (Braian Romero, aos 43'/2°T), Bruno Guimarães, Léo Cittadini (Tomás Andrade, aos 33'/2°T), Nikão e Rony (Marcelo Cirino, aos 21'/2°T); Marco Ruben. Técnico: Tiago Nunes.

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