Estádio do Galo será tema de audiência sobre impacto das obras

Promotores e orgãos públicos vão discutir os rumos do empreedimento e seus impactos para o local onde será erguido a arena atleticana

Arena MRV
A previsão de entrega da arena passou de 2020 para início de 2022-(Foto: Divulgação MRV/Atlético-MG)

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A construção da Arena MRV, estádio do Atlético-MG, tem sido mais complicada do que o clube esperava. O estádio, que será erguido no Bairro Califórnia, será tema de uma audiência pública nesta terça-feira, às 19h, no Salão Vermelho da Procuradoria-Geral de Justiça de Belo Horizonte.

Haverá no debate a presença de promotorias de Justiça de Meio Ambiente e Habitação e Urbanismo, com o objetivo de discutir os impactos positivos e negativos que o empreendimento causará na região e fazer observações a respeito do projeto.

O Galo está se adequando aos pedidos dos órgãos públicos para cumprir várias condicionantes com a Prefeitura de Belo Horizonte para obter a licença de implantação da obra, para dar seguimento no processo. Essa liberação da licença autoriza a movimentação de terra e instalação do canteiro de obras. Até agora o Atlético-MG pode apenas instalar tapumes e fazer a limpeza do terreno.


Recentemente, o alvinegro conseguiu um passo importante recentemente ao receber um parecer favorável do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que indeferiu o pedido do Ministério Público de suspender imediatamente os processos de licenciamento ambiental da arena.

Essa decisão permite ao clube seguir nos trâmites para liberar o início das obras, que estão paradas desde o segundo semestre de 2018, mudando a previsão de entrega do estádio de 2020 para início de 2022. O MPMG terá 30 dias para recorrer à instância superior para embargar os pedidos de licenciamento. Caso não haja manifestação, a ação se extinguirá.

A Arena MRV, que terá capacidade para 47 mil presentes, tem orçamento previsto de pouco mais de R$ 600 milhões e terá recursos vindos da venda de 50,1% do Shopping Diamond ao Grupo Multiplan por R$ 250 milhões, outros R$ 60 milhões com a venda dos naming rights à MRV Engenharia e na comercialização de cadeiras cativas, cerca de R$ 100 milhões, com 60% já previamente garantidas pelo Banco BMG.

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