São Paulo mantém Kieza na pauta mesmo diante de alta pedida chinesa

Clube paulista tem cerca de R$ 11 milhões para investir em contratações em 2016, enquanto Shangai Shenxin quer vender o centroavante por aproximadamente R$ 7 milhões

Kieza - Bahia
Kieza foi o vice-artilheiro do futebol brasileiro em 2015 com 29 gols marcados (Foto: Edson Ruiz)

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Assim como acontece nas tratativas com Diego Lugano, o São Paulo se mantém em silêncio enquanto tenta acertar a contratação do centroavante Kieza. O problema é que, neste caso, existem mais obstáculos para um final feliz para o Tricolor Paulista, que concorre com o Bahia pelo atleta.

Na primeira quinzena de dezembro, o clube paulista avançou nas negociações pelo atacante, chegando a definir as bases salariais para um possível acordo. Kieza receberia quase a metade do que era pago a Luis Fabiano, que custava aproximadamente R$ 500 mil mensais.

O entrave é a postura do Shangai Shenxin (CHN) no negócio. Os chineses têm contrato com Kieza até dezembro de 2017 e não pretendem firmar novos empréstimos. A intenção de fechar somente uma venda tem atrapalhado também os planos do Bahia, clube no qual o atacante esteve por 18 meses.

A equipe da China chegou a falar em R$ 7 milhões para liberar o atleta ao Bahia, o que representaria quase 65% do orçamento são-paulino para contratações. O valor engloba cerca de R$ 8 milhões que estavam em caixa, mais R$ 3,5 milhões já pagos pelo Grêmio pelo volante Maicon.

Uma forma de reduzir as cifras a serem investidas por reforços é a inclusão de atletas pouco utilizados nos negócios. Sete jogadores retornaram de empréstimo no último dia 1º e podem servir como moeda de troca ou até mesmo para compor o elenco em 2016: os laterais-direitos Lucas Farias, Matheus Caramelo e Luis Ricardo, os laterais-esquerdos Henrique Miranda e Carleto, o volante Wellington e o meia Roni.

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