Luiz Felipe terá de superar ‘sina’ da camisa 2 para ter sucesso no Santos

Antecessores na zaga do Peixe, Werley e Edu Dracena usaram a camisa 2 e tiveram período de prestígio, mas deixaram o clube pela porta dos fundos

Luiz Felipe - Santos
Camisa 2 ficou vaga desde a saída de Werley, no final de 2015 (Foto: Ricardo Saibun / Santos FC)

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Desde o início da temporada o Santos não tinha um camisa 2, número que na história do clube é comum para zagueiros. Porém, ficou decidido na segunda-feira que o jovem Luiz Felipe, de 22 anos, contratado do Paraná, será o dono do numeral. A camisa tem uma sina nos últimos anos a ser superada.

Os últimos zagueiros que usaram o número nas costas tiveram momentos de prestígio na Vila Belmiro, mas, no fim, deixaram o Peixe pela porta dos fundos. Foi assim com Edu Dracena e Werley.

O último foi para o Peixe emprestado pelo Grêmio, fez 44 partidas em 2015, mas viveu altos e baixos. Titular com Enderson Moreira, ele perdeu espaço com Marcelo Fernandes, que elegeu Gustavo Henrique como titular. No entanto, ele ficou marcado negativamente com a diretoria do clube após empurrar um auxiliar de arbitragem e ser expulso contra o Corinthians. Mesmo com um pedido do técnico Dorival Júnior, a cúpula alvinegra julgou seu salário alto para mantê-lo no elenco.

Já Edu Dracena teve uma história mais vitoriosa. Entre estaduais e a Copa do Brasil de 2010, foi capitão no título da Libertadores de 2011 e um dos principais líderes do grupo por mais de uma temporada. Mas em 2015, ele entrou em um acordo para deixar o Santos, pois não concordava com a presença de Léo na comissão técnica, como consultor. Sendo assim, ele foi para o Corinthians e hoje defende outro rival, o Palmeiras.

- Penso em fazer história no Santos. Procuro fazer história aqui para depois pensar em Seleção Brasileira - disse Luiz Felipe em sua apresentação.

Confira o bate-bola de Luiz Felipe, reforço do Peixe, com o LANCE!:

O seu técnico no Paraná, o Claudinei Oliveira trabalhou no Santos. O que ele te falou?
Ele disse que aqui tem um grupo muito bom, que o pessoal é gente boa e que eu poderia ficar tranquilo sobre isso. Falou para eu fazer o que já vinha fazendo no Paraná. Ele me deu muita confiança. E eu disse que vou me dedicar aqui da mesma forma que estava lá com ele.

Parte da imprensa do Paraná te chamou de artilheiro? Pretende trazer essa fama a Santos?
Na verdade, fiz poucos gols, mas tive um início bom neste ano, fiz dois gols em uma partida. O pessoal brinca, mas deixo isso para o ataque . Se tiver oportunidade de fazer gols aqui, vou ficar feliz, claro.

Os últimos zagueiros que foram contratados no Santos não tiveram vida fácil. Já conversou com quem está aqui para saber das dificuldades em jogar pelo Peixe?
Sei como é, sei que a torcida cobra mesmo, mas também ajuda o time a jogar para frente. Estou ciente e vou dar meu máximo aqui.

Logo no seu primeiro treino três jogadores foram atendidos pelos médicos após divididas. Deu para sentir no treino a disputa pelas posições no time titular?
Senti isso, sim, e para mim vai ser todo dia assim. Tem dois jogadores começando a carreira assim como eu na zaga (Lucas Veríssimo e Gustavo Henrique) e cada vez mais se firmando, por isso vou ter que trabalhar muito para conquistar meu espaço aqui e sei que não vai ser fácil. Como falei, vou honrar essa camisa e dar o meu melhor por esse clube.

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