Arouca defende médicos do Verdão e lembra recuperação de ‘lesões raras’

Volante teve três lesões musculares no ano passado e diz ter voltado a jogar até dois meses antes do previsto pelos médicos. Este ano começou com vários problemas físicos no clube

Arouca deu entrevista na Academia (Ag. Palmeiras)
Arouca deu entrevista nesta quinta-feira na Academia (Foto: Cesar Greco/ Agência Palmeiras/ Divulgação)

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Fisiologista, preparadores físicos, médicos e fisioterapeutas do Palmeiras começaram 2016 no olho do furacão: Cleiton Xavier, Rodrigo, Vitor Hugo e Edu Dracena sofrem com problemas físicos antes mesmo do início das competições oficiais. O volante Arouca, um dos palmeirenses que mais sofreram com lesões em 2015, saiu em defesa dos profissionais do clube nesta quinta-feira.

- Na minha opinião, são injustas essas críticas ao departamento médico. Eu fui exemplo ano passado. Tive duas lesões bem sérias, em que o previsto era ficar fora dois ou três meses, e acabei voltando em um mês. Aqui tem os melhores profissionais, as melhores tecnologias, os melhores aparelhos. Eles têm feito de tudo para evitar, mas não tem como cravar que não haverá lesões, futebol é esporte de contato - disse o camisa 5.

Arouca sofreu três lesões no ano passado. A primeira foi na coxa esquerda e aconteceu durante o primeiro jogo da final do Paulistão, contra o Santos, no dia 26 de abril. Ele voltou a jogar na vitória por 2 a 0 sobre o Corinthians, em Itaquera, no dia 31 de maio, já pelo Brasileirão. No dia 19 de maio, porém, já estava disputando um jogo-treino contra a Portuguesa na Academia de Futebol.

A segunda lesão, novamente na coxa esquerda, ocorreu durante a vitória por 2 a 1 sobre o Cruzeiro, dia 19 de agosto, pela Copa do Brasil. A volta foi no dia 6 de setembro, em empate por 3 a 3 com o Corinthians, pelo Brasileiro, mas ele voltou a sentir um incômodo nesta partida e ficou fora de mais dois jogos (Internacional e Figueirense) antes de voltar definitivamente.

A última e mais grave lesão ocorreu em 6 de outubro, durante a derrota por 5 a 1 para a Chapecoense, fora de casa, pelo Brasileiro. Houve um desprendimento entre o músculo e o osso na coxa direita, e havia o risco de retorno apenas em 2016. Em 18 de novembro, nos 3 a 3 contra o Atlético-PR, o volante já estava de volta.

- É importantíssimo para o jogador fazer boa pré-temporada. Para aguentar a maratona de jogos, evitar lesões. As lesões que tive ano passado são até raras no futebol e muitos não sabiam nem explicar o motivo. Acredito que ter chegado depois pode ter sido um fator. Vamos fazer de tudo esse ano para não ter nenhum tipo de lesão - concluiu.

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