João Chianca revela luta para superar sequela de acidente: ‘Minha perna esquerda sofreu bastante’

Brasileiro sofreu acidente em dezembro de 2023

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Chianca durante as finais da WSL (Foto: Thiago Diz/World Surf League)

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João Chianca relevou ao site “ge”, em uma matéria divulgada nesta sexta-feira (12), que ainda sente algumas sequelas do acidente sofrido em dezembro de 2023.

Segundo o atleta, os quatro meses desde o acidente foram de algumas perdas e muitos ganhos. No entanto, a região esquerda do corpo do surfista foi a parte mais afetada pela pancada na cabeça, que chegou a perder o paladar num primeiro momento.

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— Como eu tive uma lesão na cabeça, o meu lado esquerdo foi afetado e a minha perna esquerda sofreu bastante. Não sei exatamente o problema, o neurônio que foi afetado, mas eu perdi bastante força. Hoje em dia consegui recuperar 90% do que a direita é. Mas, se você for chato nesses detalhes de estabilidade, força e potência, você vai sentir a diferença — disse João Chianca.

Sobre o grave ocorrido, João não guarda nenhuma memória do momento. O surfista acredita que tenha sido “uma defesa inconsciente”. Dias depois o sufista estava iniciando o tratamento, principalmente na região mais afetada.

— Do acidente eu não lembro de nada. Não me lembro de quando eu caí da onda nem quando eu fui retirado da água. Não me recordo nem dos meus cinco primeiros dias no hospital, sendo que eu acordei lá pelo segundo dia e meio. Não tenho memórias fixas, nem embaçadas das coisas que aconteceram. Talvez seja até melhor assim, não lembrar de algo que foi duro para a gente. Pode ser uma defesa natural do corpo para a gente só tirar a experiência por fora, de maneira superficial — comentou.

Rip Curl WSL Finals - João Chianca
(Foto: Pat Nolan/World Surf League)

No entanto, Chumbinho foca todas suas expectativas nas Olimpíadas de Paris 2024, em julho. Sem entrar nas águas da WSL desde a primeira etapa, o brasileiro crava que estará 100% recuperado no meio do ano para buscar uma medalha em Teahupoo, no Taiti, palco do surfe olímpico.

— No início desse ano, eu tinha vontade de estar no Circuito Mundial. Como não pude, essa vontade foi transferida para os Jogos Olímpicos. Cada vez eu quero mais ser um medalhista olímpico, cada dia eu quero mais ir bem nessa Olimpíada, então meus dias estão sendo diferentes do que a gente imaginou lá atrás — finalizou.

O surfe será disputado na praia de Teahupo'o, no Taiti, durante os Jogos Olímpicos. O local é conhecido pelas ondas desafiadoras e encantadoras na mesma medida.

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