Criciúma não cede, e compra de Lucca pelo Timão deve ser adiada

Clube catarinense não aceita vender somente parte dos direitos do atacante, e presidente diz que deseja receber valor fixado em contrato. Empréstimo ao Corinthians vai até maio

Lucca tem dois gols pelo Timão (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)
Lucca fez dez jogos e marcou três gols pelo Corinthians em 2015 (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)

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O Corinthians não obteve sucesso na negociação para comprar o atacante Lucca e deve deixar as tratativas com o Criciúma para o futuro. Destaque na reta final do Brasileirão de 2015, o jogador de 25 anos está emprestado ao Timão até o fim de maio.

A diretoria alvinegra abriu negociações com o clube catarinense no fim do ano passado. O objetivo do Timão era adquirir apenas uma parte dos direitos econômicos do atleta, que estão divididos entre o Criciúma (65%) e o Cruzeiro (35%), ex-clube de Lucca. O Tigre, no entanto, não aceitou e informou que só negociará 100%.

- Nosso interesse é em vender o total. O acerto com o Cruzeiro também será feito por nós. A diretoria do Cruzeiro já foi informada, demonstrou interesse na venda e deixou para a gente resolver - afirmou Jaime Dal Farra, presidente do Criciúma, ao LANCE!.

- O Lucca vai jogar o Paulistão, a Libertadores e se valorizar ainda mais, pois está numa grande vitrine, o melhor clube do país atualmente. A proposta não avançou porque o Corinthians queria comprar só uma parte do atleta. Não queremos isso, então vamos deixar para voltar a falar em maio - completou o dirigente.

Nas férias, Lucca visitou o Criciúma e manifestou desejo de seguir no Corinthians. Em 2015, ele fez dez jogos e três gols com a camisa alvinegra.


O contrato de empréstimo de Lucca estabelecia o valor aproximado de R$ 6 milhões para o Timão comprá-lo até maio. Agora o valor é de cerca de R$ 9 milhões. E o Criciúma não aceita liberá-lo por menos.

- Nosso valor é o estipulado, não temos necessidade de venda. Vamos deixar ele jogar mais. Tenho certeza que ele ficará no Corinthians, pois todas as partes desejam isso. Mas, se eles não pagarem, tudo bem, há outras possibilidades de negociação para ele - comentou Dal Farra.

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