No tie-break, China derrota o Brasil na Liga das Nações feminina

Foi o segundo resultado negativo em nove rodadas da Seleção Brasileira

Tandara encara o block chinês
Tandara encara o block chinês (FIVB Divulgação)

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Foi um jogão, independentemente do resultado. Um teste espetacular para a Seleção Brasileira Feminina na Liga das Nações. Mas, apesar da ótima atuação no ataque com Tandara e Carol Gattaz, com Camila Brait pegando tudo no fundo de quadra - Gabi também defendeu muito e fez a diferença nos últimos dois sets no ataque -, o Brasil acabou derrotado pela China, de virada, no tie-break, parciais de 15-25, 25-22, 25-20, 14-25 e 15-12 -, na tarde desta terça-feira, em Rimini, na Itália, pela nona rodada da fase classificatória.

Com o resultado, Brasil, que sofreu sua segunda derrota na VNL, caiu da segunda para a terceira posição, com 22 pontos, atrás da vice-líder Turquia, que tem 21 pontos, mas sofreu apenas uma derrota até agora - na Liga das Nações deste ano o número de vitórias é o primeiro critério de classificação. Os Estados Unidos, que ainda vão jogar nesta rodada, contra a Itália, lideram de forma invicta, com 24 pontos (8 vitórias em 8 jogos).

A chinesa Zhang, numa atuação magistral, marcou 36 pontos e foi a maior pontuadora da partida. Tandara foi o destaque do Brasil, com 26 pontos, seguida por Gattaz e Gabi, com 19 pontos cada uma.  Tandara fez grande partida, mas no tie-break marcou apenas dois pontos, optando por largadas que acabaram gerando contra-ataques para as chinesas.

O Brasil folga nos próximos três dias e só volta a jogar agora no sábado (12.06) contra a Polônia, às 16h (horário de Brasília), na abertura da quarta e penúltima semana da fase classificatória. Nesta quarta-feira, é a vez de a Seleção Masculina volta à quadra, para enfrentar a Holanda, às 16h, pela sétima rodada. O Brasil ocupa a segunda posição na tabela, com 15 pontos, mesma pontuação da líder Polônia. 

Zé Roberto escalou o time que vem se firmando como titular com Macris, Tandara, Carol, Gattaz, Fê Garay, Gabi e Camila Brait  (líbero). Entraram: Dani Lins, Rosamaria, Bia e Lorenne.

Apesar do resultado, e de a China estar desfalcada da sua principal jogadora - a ponteira Ting Zhu, que só começa a treinar em  Rimini nesta quarta-feira - foi uma partida para tranquilizar o torcedor brasileiro. O Brasil mostrou maturidade nos momentos difíceis, viveu altos e baixos dentro da partida, mas fez ressurgir seu jogo veloz e de muito volume de jogo depois de a China ter virado o placar para 2 a 1 em sets.

Foi um confronto de alto nível, poucos erros e defesas espetaculares dos dois lados. Garay e Gabi, apagadas no ataque no terceiro set, renasceram na quarta parcial. Bia começou no banco, mas entrou no quarto set no lugar da Carol e foi bem. Rosamaria também entrou e virou bolas importantes.

Taticamente, o que se vê é um Brasil em franca evolução, com Macris já bem ajustada nas bolas com Tandara e com as ponteiras. A dobradinha do Itambé Minas com Carol Gattaz funcionou como música. A central do time mineiro marcou 16 pontos de ataque. Brait protagonizou defesas espetaculares - assim como Gabi, que varreu o fundo de quadra. Faltou derrubar as bolas de segurança no tie-break. Já a China, teve  Zhang para definir os pontos importantes do quinto set. A China mostra seu cartão de visitas e porque é a atual campeã olímpica.

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