Saída de Wellington Rato deixa Vitória carente de ‘camisa 10’
Diretoria promete se movimentar na parada do Mundial para reformular elenco

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De saída do Vitória, o meia Wellington Rato não vai deixar muitas saudades ao torcedor, mas o treinador Thiago Carpini se vê com uma opção a menos para o carente setor de criação do time, que, atualmente, só tem Matheuzinho e Felipe Cardoso para fazer a função.
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Depois de muita especulação, Carpini confirmou, em entrevista depois do empate contra o Cruzeiro, que o jogador está de saída do Rubro-Negro e comentou esse período de trabalho com o velho conhecido da época de São Paulo.
— Acho que a frustração do torcedor é a nossa também, a minha como treinador e a do próprio atleta. Claro que o cara quer jogar bem, mas, infelizmente, não aconteceu. Às vezes não sai como a gente planejou. Acho que era necessária a saída. Um jogador do nível dele quando começar a ficar fora, criam-se outras situações que não ajudam muito. Ele também quer jogar, então que siga a vida dele, vai encontrar um caminho, um novo clube, reencontrar o futebol. A carreira dele fala por si só. A gente agradece pelo atleta, infelizmente aqui não aconteceu — esclareceu.

Com a transferência iminente, as únicas opções que restam ao técnico para exercer a função de camisa 10 são Felipe Cardoso e Matheuzinho, regente do meio-campo rubro-negro, mesmo sem estar na melhor fase. Felipe, no entanto, só recebeu oportunidade em uma partida desde a sua chegada ao Vitória, há cerca de três meses, e soma apenas 23 minutos em campo.
O Leão, por outro lado, tem elenco recheado de volantes, como Ricardo Ryller, Pepê, Baralhas e Ronald, que podem ser improvisados como meias mais avançados para a criação de jogadas. Indo mais além, garotos da base podem ser levados em consideração neste processo, como Edenílson, Papaterra e Lohan.
A passagem de Rato pelo Vitória
Rato era, literalmente, um camisa 10, já que usava o número na camisa. Ele, no entanto, não foi exclusivamente o armador do time. Em muitos jogos Carpini optou por escalar o atleta como um meia-atacante mais aberto pelos lados do campo. Mas, por conta da sua qualidade técnica, esperava-se sempre algo diferente nas jogadas, o que pouco aconteceu durante a passagem pelo Vitória.
O meia somou 1265 minutos em 24 jogos (17 como titular), marcou dois gols e deu cinco assistências. Ele tem contrato com o Rubro-Negro até o fim de 2027.
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