Vasco faz reunião com organizadas contra cantos discriminatórios

Clube promoveu, em São Januário, evento para conscientizar integrantes das torcidas e, consequentemente, evitar punições também ao clube

Torcida do Vasco
Representantes da torcida do Vasco participaram da reunião (Foto: Daniel RAMALHO/CRVG)

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O Vasco promoveu, na última quinta-feira, um encontro para conscientizar torcidas organizadas contra cantos discriminatórios. O clube revelou a reunião neste sábado. Um advogado foi um dos representantes do clube, que pretende, obviamente, evitar punições.
Confira a nota publicada pelo site oficial do Cruz-Maltino.

"Por iniciativa do Departamento de Integridade e Compliance do Vasco da Gama, foi realizada essa semana um encontro com líderes de diversas torcidas organizadas do clube para reforçar um ponto importante: a história de inclusão social do CRVG e a necessidade de medidas para evitar atos discriminatórios (racistas, homofóbicos ou misóginos, por exemplo) em nossos jogos. Foi esclarecido que cantos e práticas discriminatórias podem acarretar punições severas para os clubes.

O encontro, chamado de “Conscientização e prevenção a Atos discriminatórios no futebol”, aconteceu na quinta-feira em São Januário, e serviu para relembrar sobre os lamentáveis casos de racismo recentes por que passou o futebol brasileiro e esclarecer o que a legislação da CBF e o Código Brasileiro de Justiça Desportiva preveem, principalmente no que se refere a cantos discriminatórios, considerados de extrema gravidade.

Para atletas e comissão técnica, as punições podem ir de suspensão de 5 a 10 jogos, multa de até R$ 100 mil e perda de 3 a 6 pontos, em caso de reincidência. Para o clube, a punição prevê multa pecuniária e para o torcedor, identificado, exclusão das praças esportivas por, no mínimo, dois anos.

Nas manifestações da torcida, o clube pode ser punido com multa, além da possibilidade de perda de pontos e mando de campo.

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Estiveram à frente do encontro a coordenadora de Compliance e Integridade do Vasco, Clarissa Arteiro e o advogado Marcel Macedo. O encontro é parte do esforço do Clube para dialogar com diversos setores, buscando esclarecer sobre a importância de valorizar a história inclusiva do Vasco e prevenir quaisquer punições."

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