Sport divulga nota oficial e rebate fala de dirigente do Vasco

Rubro-Negro afirma que Cruz-Maltino recebeu apoio policial adequado e que a delegação não ficou 'presa' no vestiário visitante


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O Sport divulgou uma nota oficial, nesta segunda-feira, desmentindo as falas de Paulo Bracks, diretor executivo de futebol do Vasco. O Rubro-Negro afirma que os vascaínos nunca ficaram presos no vestiário destinado ao time visitante.

Paulo Bracks
Paulo Bracks contou que o vestiário do Vasco quase foi invadido (Foto: Daniel RAMALHO/VASCO)

Confira a nota oficial do Sport:
"O Sport Club do Recife, através desta nota, volta a se pronunciar oficialmente sobre os ocorridos durante o jogo contra o Vasco, no último domingo (16). Após a divulgação da súmula por parte do árbitro Raphael Claus e as declarações do dirigente do time carioca, o Clube entende que faz-se necessário um novo posicionamento para a devida elucidação dos fatos.

1 - Acima de tudo, o Sport aproveita para, mais uma vez, repudiar a invasão dos torcedores, conduta que não condiz com a tradição da torcida rubro-negra.

2 - Ainda neste contexto, o Clube lamenta veementemente a agressão sofrida pelos bombeiros civis Juliana Martins e Diego Correia. O Sport se solidariza e se coloca inteiramente à disposição das autoridades para que o responsável seja identificado e punido, atuando de maneira conjunta aos órgãos competentes. Além disso, o Clube informa que apresentou notícia-crime perante a Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva e foi registrado o respectivo Boletim de Ocorrência (BO).

3 - Após provocação do jogador Raniel, ex-Santa Cruz e profundo conhecedor da rivalidade entre as uniformizadas locais, o Clube destaca também a efetiva ação da Polícia Militar (PM), que em poucos minutos conteve os infratores e em seguida garantiu a sequência da partida de forma segura.

4 - Foi assegurado pela Polícia Militar em duas a oportunidades – no campo e no vestiário – a continuidade do jogo, após conter, de forma célere, os invasores da partida e evacuar em cerca de 50% o público do estádio, além de criar um cordão de isolamento com os agentes. Em nota oficial publicada nesta segunda (17), o batalhão reforçou o posicionamento:

(…) Quando da invasão ao campo, policiais militares do Batalhão de Choque, de pronto, atuaram no sentido de coibir o fato, fazendo voltar os torcedores às arquibancadas, assegurando a incolumidade dos jogadores, comissões técnicas, arbitragem e demais profissionais presentes (…). A PM reitera que garantiu a segurança da continuidade da partida, porém a arbitragem optou pelo encerramento do jogo.

5 - Declarações do dirigente do Vasco:

- Em nenhum momento a delegação do time carioca esteve ‘presa’ na Ilha do Retiro, que recebeu efetivo policial e privado reforçado para a partida, como o Clube havia informado no início da semana passada.

- A todo instante o Sport disponibilizou seguranças contratados do Clube para, diante do ocorrido, acompanhar e resguardar o Vasco, seja o corpo diretivo, comissão técnica ou jogadores. Além disso, uma viatura policial ficou de prontidão na porta do vestiário, que fica posicionado em local seguro e estratégico para a preservação da segurança na Ilha do Retiro.

- A saída da delegação do Vasco do estádio também ocorreu de forma segura, com órgãos de segurança realizando a patrulha do ônibus responsável pela locomoção. O Sport trabalha de forma enérgica na apuração das imagens e ressalta que não houve agressão a atletas vascaínos ou membros de sua comissão técnica".

ENTENDA A CONFUSÃO
A torcida rubro-negra chegou a invadir o campo e tentou partir para cima dos atletas do Vasco após o gol de empate. A polícia chegou a tempo e conteve os invasores. Apesar disso, lamentavelmente, uma bombeira foi agredida no momento que estava socorrendo torcedores.

Os vascaínos se sentiram acuados e correram para dentro do vestiário. Além disso, decidiram por não voltarem a campo. Porém, voltariam se tivessem garantias de que teria 100% da segurança para a bola voltar a rolar.

Vale destacar que o massagista Robson Magalhães do Vasco foi agredido por Carlos Eduardo, goleiro do Sport. No vídeo é possível ver o vice-presidente de futebol Augusto Carreras (camisa branca e calça jeans) tenta agredir o funcionário do Cruz-Maltino.

O jogo ficou paralisado por quase uma hora. Depois de muita conversa entre os dirigentes, arbitragem e a polícia militar local, o árbitro Raphael Claus chamou a responsabilidade e determinou o encerramento da partida, por falta de segurança. Com isso, Claus corroborou com a decisão do Vasco.

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