Situação financeira, base e reforma do estádio; Campello abre o jogo

Presidente do Vasco faz um balanço de sua gestão no âmbito financeiro. Mandatário também comenta sobre categorias de base e reforma de São Januário

Alexandre Campello (segundo da esquerda pra direita) em evento de gestão esportiva
Alexandre Campello (segundo da esquerda para a direita) em evento de gestão esportiva (Foto:Gabriel Santos)

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O presidente do Vasco, Alexandre Campello, fez um balanço de sua gestão durante a participação no 2° Encontro de Gestão e Transparência no Esporte, em São Paulo. O mandatário falou sobre a situação financeira do clube, categorias de base e outros assuntos.

Gestão

Assumimos o clube em janeiro de 2018, em uma situação que nós não gostamos. A primeira iniciativa de transparência foi fazer um balanço do clube, esse foi o nosso primeiro desafio. Passamos a fazer demonstrações periódicas de financiamento do clube, para que esse endividamento não fosse um entrave na gestão. A partir daí procuramos qualificar a nossa parte financeira e de contabilidade.  Assumi o clube com três 4 meses de salários atrasados, com risco de perder jogadores do FGTS, sem nenhum recurso no caixa, tendo que fazer um jogo no Chile, sem poder pagar a passagem e hospedagem. Hoje já equilibramos isso, e conseguimos pagar todas as despesas em dia.


Categorias de base

A base é um ponto importante, faz parte do orçamento do clube. É fundamental que se invista na base. Essa lei do pré-contrato não é favorável aos clubes, pois quando você renova com um jogador jovem, você precisa pagar um salário mais alto, colocar uma multa mais alta, para não perder o jogador em 6 meses. Hoje temos vários jovens com muito futuro como o Marrony, o Thiago Reis e o Lucas Santos. Tratamos a base com carinho.

Estádio 

É fundamental para um grande clube ter um grande palco, não pela bilheteria, mas pelo que o estádio proporciona, como receitas de camarotes e patrocinadores. O programa de sócio torcedor tem um peso muito grande, que está diretamente ligado ao conforto do estádio. 
Temos que entender que o futebol é um esporte caro, temos um projeto de reforma do São Januário. Tivemos agora um jogo no Maracanã que o torcedor poderia ver o jogo pagando 30 ou 300 reais, então sempre teremos espaço para o torcedor de baixa renda.

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