Posições: contratações para as pontas do Vasco não correspondem, e jovem começa bem, mas oscila em 2021

Morato e Léo Jabá não conseguiram manter a regularidade durante a temporada. Gabriel Pec iniciou bem o Campeonato Carioca, mas caiu de rendimento ao longo do ano

Léo Jabá, Morato, Gabriel Pec e Jhon Sánchez - Vasco
Pontas do Vasco não tiveram bom desempenho na temporada (Montagem Lance! Fotos: Rafael Ribeiro / Vasco)

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No futebol moderno, a maioria das equipes no mundo utilizam três atacantes, com dois pontas, que exploram a velocidade pelos lados. No Vasco não foi diferente, mas os jogadores deste setor não corresponderam da maneira como o torcedor imaginava. Dois deles, inclusive, já deixaram o clube para a próxima temporada. É sobre esses jogadores que a retrospectiva em forma de série do LANCE! trata neste sábado.

Após o rebaixamento, a direção cruz-maltina optou pelo nome de Alexandre Pássaro para o cargo de diretor executivo. Passaram por ele as contratações de 2021 pensando na disputa da Série B. Depois da saída de Talles Magno, ele trouxe a dupla Léo Jabá e Morato. No entanto, ambos não conseguiram ter regularidade no desempenho e deixaram o clube antes mesmo do fim do ano. 

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O primeiro foi revelado pelo Corinthians e ficou um tempo sem atuar pelo PAOK, da Grécia, devido à problemas após uma cirurgia. Com a camisa do Vasco, o atacante foi até bastante utilizado, em 38 partidas, porém não conseguiu render o esperado. Foram seis assistências e três gols ao longo de sua passagem, tendo suas férias antecipadas antes das três últimas rodadas, e deixando de vez o clube na semana passada.

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Morato, por sua vez, se destacou em seu início pela equipe de São Januário. O grande momento foi o gol na vitória por 3 a 1 no clássico contra o Flamengo, pelo Carioca. Ele relembrou a comemoração lendária de Edmundo e empolgou a torcida. Depois disso, não conseguiu ter uma passagem marcante mesmo tendo entrado em campo em 40 oportunidades, com três assistências e sete gols.

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Cria da Colina, Gabriel Pec subiu para os profissionais com Vanderlei Luxemburgo em 2019. Um ano e meio depois, começou bem o Estadual sob o comando de Marcelo Cabo. Mas ao longo da temporada oscilou, o que é normal para um jovem, e perdeu espaço no time, sobretudo na era-Lisca. Com Diniz, voltou a ter mais chances e foi bem no triunfo sobre o Goiás. Disputou 52 partidas, com sete gols e três assistências em 2021.

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Apesar do Vasco ter feito uma campanha pífia, Gabriel Pec é um ativo do clube e pode evoluir com uma pré-temporada bem feita. Cabe a Zé Ricardo, recém-contratado, trabalhar com ele e os outros jovens de maneira adequada. Mesmo com a crise financeira instaurada, a base não pode ser colocada no fogo como solução, mas sim como opção para desenvolver o futebol. 

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A pedido de Lisca, o Gigante da Colina foi em busca de reforços na metade do campeonato. Vieram o zagueiro Walber e o equatoriano Jhon Sánchez. No entanto, o atacante não teve tempo de jogar sob a batuta do técnico gaúcho, que deixou a equipe. Com Diniz, foi pouco utilizado no momento em que o time não conseguia evoluir e chegar perto do G4.

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