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Venda do Vasco, renúncia, recuperação judicial e mais: confira todos os tópicos da coletiva de Pedrinho

Presidente do Vasco falou sobre reforços e a situação financeira do clube

Pedrinho coletiva Vasco.
imagem cameraPedrinho em coletiva do Vasco da Gama (Foto: Matheus Guimarães/Lance!)
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Matheus Guimarães
Rio de Janeiro (RJ)
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Pedro Cobalea Neves
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 24/07/2025
17:19
Atualizado há 0 minutos

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Pedrinho, presidente do Vasco, voltou a público para conceder uma entrevista coletiva, algo que não acontecia desde novembro, com exceção para anunciar a demissão de Carille. O dirigente comentou a situação financeira do Vasco, falou sobre contratações e os próximos passos do Gigante da Colina. Presidente também revelou que a dívida do clube hoje está em R$ 1,4 bilhão.

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— Estou aqui para responder a todas as perguntas. Quero dizer ao torcedor vascaíno que os resultados também incomodam muito quem trabalha aqui. Ninguém está satisfeito com o que vem acontecendo. Estamos trabalhando duro — é o que nos resta fazer — para reverter essa situação. Vou tentar ser sempre transparente, claro e direto, para que todos tenham as respostas e possam tirar suas dúvidas — comentou o presidente

Após o pronunciamento, Pedrinho foi questionado sobre os investimentos feitos em jogadores, especialmente naqueles que não corresponderam às expectativas. Um dos temas centrais foi a avaliação das primeiras janelas de transferências na sua gestão, quando o clube gastou mais de 60 milhões de reais nas contratações.

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— Eu vejo com erros e acertos. Quando você olha o valor total investido, parece que eu "fui no talo". Mas as contratações não são feitas dessa forma — elas precisam caber dentro de um fluxo de caixa que eu consiga pagar. Há contratações que deram certo. O Philippe Coutinho é um jogador que nos dá muito orgulho. O Nuno está performando bem. O Lucas Freitas chegou muito bem, depois teve dificuldades. O Tchê Tchê veio de graça e está desempenhando muito bem. Os jogadores que chegaram e ainda não performaram não significa que não tenham capacidade de render. Tudo o que foi falado a gente identifica e busca melhorar, cada vez mais, nas próximas janelas. É difícil competir sem investimento, principalmente vendo os rivais investindo mais — isso aumenta a cobrança. Mas essa cobrança não pode se basear apenas nesses 60 milhões. — Eu nunca prometi em nenhuma coletiva trazer jogadores de alto nível. A minha promessa sempre foi de honrar os compromissos.

Ao ser questionado sobre a pouca utilização da base, Pedrinho citou o meia JP, emprestado pelo Vasco ao Avaí e em boa fase na Série B:

— Vou dar o exemplo do JP. Ele teve uma oportunidade, respondeu bem num primeiro momento, mas depois caiu de rendimento e foi para o mercado ganhar rodagem. Eu gosto da base, sou oriundo da base, mas o próprio torcedor vascaíno, às vezes, não tem paciência. Então, muitas vezes, o cenário acaba sendo o empréstimo, para que esses jogadores ganhem experiência e também possam gerar alguma receita ao clube.

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Pedrinho Coletiva Vasco
Pedrinho em coletiva do Vasco (Foto: Divulgação/Vasco)

Confira mais respostas de Pedrinho, presidente do Vasco:

Possibilidade de novas contratações nesta janela

Eu poderia ter a irresponsabilidade de fazer as contratações e não pagar. Primeiro eu iria ter um conflito dentro do elenco, porque eu não pagaria salario e contrataria. E segundo que eu estaria fazendo praticas que não são condizentes com o que eu penso e com gestões anteriores que levaram o Vasco a estado financeiro caótico.

Eu não vou fazer as contratações que o Corinthians fez e não honrar os compromissos. Não queria falar de outro clube, mas como você citou. Eu não consigo contratar e não pagar. Não consigo. O torcedor não pode esperar isso de mim, desculpa te decepcionar.

Eu não vou fazer isso. Eu não estou fazendo isso comigo, estou fazendo com a instituição. E se agente está nesse processo de recuperação, é porque essas práticas foram usadas. Me desculpe. O que eu posso falar para o torcedor é que vou trabalhar muito, como eu trabalho. Eu me meto em todos os detalhes, sempre com muito respeito a todos os setores, tentando dar minha opinião, praticamente não durmo, vivo e vivencio tudo que diz respeito ao Vasco.

Situação envolvendo Capasso e Felipe Loureiro

— Eu não concordo com a resposta que o Felipe deu. Mas serve como exemplo de que todas as avaliações e contratações não são definidas por uma pessoa, e sim por um departamento de futebol.
Para você ter ideia, as indicações de Nuno, Tchê Tchê e Lucas Freitas foram do Felipe. Ele traz para o debate, e elas entram em uma avaliação.

Quando o Felipe assumiu o time como interino na temporada passada e terminou de forma digna, ele foi muito elogiado por vocês — muitos gostariam que ele ficasse, inclusive os atletas.
Depois, ele assume a equipe em um momento muito difícil e foi escrachado de forma desrespeitosa por conta de uma declaração em que ele foi infeliz. Na nossa concepção, houve um massacre muito duro com ele. Eu sei porque ele te deu aquela resposta, mas ele não deveria ter falado daquele jeito.

O Felipe tem todas as licenças para exercer inclusive um cargo executivo, todas as licenças da CBF para treinador. Felipe é um grande treinador de futebol, apesar de não ter conseguido naquele momento bons resultados. Ele não está ali porque é meu amigo, se não outros que me criticam hoje estariam ali. A questão do Felipe é que, de repente, a forma como ele se comunica ou se comunicou no episódio com o Liniker (jornalista) não foi adequado. Isso causou uma imagem muito ruim. Quando ele citou a questão do Capasso, que era uma ativo do clube, mas esse próprio ativo muitas vezes desvalorizou o maior patrimônio do clube — disse Pedrinho.

Sobre os jogadores que chegaram, mas ainda não renderam

— A gente sabe muito bem onde errou e trabalha para melhorar. É muito difícil, porque o jogador passa por uma avaliação muito detalhada, mas performar ou não é algo muito relativo.
Quando o Admar fala sobre jogadores prontos, acho que não é uma questão física. É sobre o estrangeiro, com quem temos menos segurança se vai ou não desempenhar.

O brasileiro já conhece o cenário — mesmo que tenha ficado um tempo fora do país —, então a adaptação, no caso, é nesse sentido que ele quis dizer.

Venda de mando de campo

— A questão do dinheiro a gente tem que tratar com clareza. No ano passado, quando eu vendi os mandos de campo, o comprador escolheu Botafogo e Palmeiras. O jogo que eu vendi, por uma questão financeira, gerou o debate: “O Pedrinho vendeu o jogo por dinheiro, mas esportivamente ele tinha que ser em São Januário.” É claro que eu quero jogar em São Januário.

Mas eu vendi aqueles jogos — R$ 4 milhões pelos dois — porque a gente precisava juntar dinheiro para pagar o mês seguinte.

Em 2024, a gente vivia mês a mês, quebrando a cabeça para conseguir pagar o próximo salário. Mas quando eu falei sobre a questão financeira, fui criticado por, supostamente, estar expondo o Vasco e dificultando a contratação de jogadores.

A realidade é que vendemos o mando para pagar salário. Todos os meses de 2024 foram assim, até que entramos com a medida cautelar de 90 dias.

Com isso, conseguimos criar mecanismos para encerrar o ano com os salários em dia, sem precisar adiantar receita de 2025. Mas, quando eu venho a público falar isso, sou criticado por vocês.

Participação de Alan Belaciano na SAF

— Ele não tem cargo nenhum dentro da SAF, ele é um membro da associação, que vem aqui como um funcionário do Vasco, como a minha assessora do CRVG está aqui, como colabora e contribuiu em muitos aspectos, até na questão da RJ (recuperação judicial) foi um cara que ajudou muito, na questão dos acordos, mas não é funcionário da SAF.

Relação com a torcida

— Quando você fala que a minha gestão seria diferente das outras, o comportamento da torcida obviamente quer dizer que ela não está gostando da gestão, isso não quer dizer que a gente não esteja trabalhando de forma diferente das outras gestões. Respeito muito o torcedor do Vasco. E vou sempre respeitar. Como eu falo: a gente cria padrões de perfil para certos cargos. Eu estou presidente então tenho que ter esse tipo de perfil porque tem que ter coração duro, autoritário, isso e aquilo. Eu não sou assim. Se você me perguntar se me entristeceu. Me entristece todas as vezes que a torcida me xingar e vai me machucar. Eu sou vascaíno, tenho um lado afetivo muito grande. Quando a torcida me xinga, é lógico que me ofende. Isso vai fazer com que eu pare de trabalhar? Não, eu vou trabalhar ainda mais para reconquistar o torcedor.

Possibilidade de um novo investidor para a SAF

— A gente contratou a G5 para colocar em prática a operação de venda e estamos empenhados nisso.
Você disse que, se a gente trouxer um investidor, encurtamos o prazo para ser campeão — mas, na verdade, a gente encurta o prazo para pagar as dívidas.

E eu acho que isso deveria ter sido um ponto do contrato anterior, com o antigo sócio.
Porque, imagine: um investidor chega, coloca R$ 1 bilhão em contratações e não paga os R$ 1,4 bilhão em dívidas que o Vasco tem. A dívida só vai aumentar.

Eu já vim aqui e falei: “Cara, eu quero vender.” Mas, como ainda não vendemos, parece que eu não quero vender. Só que a questão é: se não tem um investidor, o clube deixa de funcionar? Eu faço o quê?
Eu preciso pagar as contas. Então, o cenário na minha cabeça é o seguinte: “Se eu não tenho um investidor, o que faço para o clube ser autossustentável?”. Existe todo um processo — entre eles, a recuperação judicial. Mesmo que o Vasco tivesse essa dívida e não fosse uma SAF, o clube teria que entrar em recuperação judicial. Se um investidor chegar, acredito que os processos sejam acelerados. E é isso que eu desejo.

Sobre o modelo de investidor, a gente precisa ouvir dele também o que ele propõe, o que ainda não teve. Posso ter um investidor que chegue aqui e busque o retorno financeiro, pode chegar um outro querendo comprar uma parte da base e ai vamos ter que fazendo um cálculo de por quanto a gente vende. Podemos também ter um investidor querendo comprar os 70%. Tudo isso é discutido. Está muito aberto, a gente não fechou um modelo, até porque precisamos de um investidor novo. O Vasco está aberto para escutar qualquer tipo de modelo.

Venda do potencial construtivo

— Outro aspecto que é do estádio. Quando eu entro para me tornar candidato, o projeto era o estádio. Desejo que isso aconteça e temos a opção de compra com investidor de 100% do potencial. Ele tem 90 dias para executar, já se passaram 30, faltam 60. Dentro desses 60, se eles não exerceram, buscamos outro investidor. Em nenhum momento eu enganei, desde o início sempre foi verdade.

Críticas de Edmundo

— Com relação ao Edmundo, você citou que "quem cala consente". Tem muitas frases que foram criadas e eu não concordo muito. Uma é essa. Sou um cara muito educado, muito respeitoso. O Pedrinho, na física, tem muita coisa para falar sobre o que o Edmundo está falando, mas qualquer coisa que eu fale hoje, ela se torna institucional porque ele levou um problema com ele mesmo a público. E se eu respondo trago mais um problema para dentro do Vasco, mas eu ia responder como Pedrinho, não como presidente. Então eu não posso nem responder publicamente e isso não quer dizer que eu estou consentindo com o que ele está falando. As coisas que ele fala, fala muito mais sobre ele do que sobre mim. O momento certo do Pedrinho falar vai chegar, mas quem quiser acreditar nas coisas que ele fala, acredita. Eu não vou dar resposta para ele, estando presidente, só quando eu sair daqui. Ele trouxe um problema pessoal a público e me entristece muito.

Sobre as dívidas

— Um grupo de oposição — já que se falou em política — critica dizendo que a gente aumentou o custo de água e luz do Calabouço. Sabe por que aumentou? Porque tinha gato. Gato!
Aí vão ficar chateados porque eu estou falando, mas eu tenho que falar — disse o presidente do Vasco, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (24/7).

Eu eu vou lá, reconheço a dívida e digo que quero pagar. Aí eu sou o errado? Realmente aumentou R$ 150 mil em água e luz porque eu quero pagar. Porque isso — deixar como estava — não existe!
Eu precisava fazer isso? Precisava! Tem gente que balançou a cabeça… Mas precisava, sim.

Vocês sabiam que há 20 anos o Vasco não paga IPTU? Eu precisava reconhecer a dívida? Precisava, porque o certo é pagar. Muitos falavam: “Ah, a gestão finge que não está vendo.” Não! Tem que pagar. São R$ 2 milhões. O processo é duro.

Através da RJ (recuperação judicial) vai ter um deságio muito grande, praticamente cai pela metade com um espaçamento grande para pagar, que pode ser de 10 a 15 anos. Com esse espaçamento você gera fluxo de caixa e você consegue contratar — completou Pedrinho.

O CEO do Vasco, Carlos Amodeo, também comentou a situação financeira do clube.

— Vou fazer uma contextualização maior, que vai ao encontro de muitas das abordagens que o presidente falou sobre o cenário econômico e financeiro. Quando fui convidadopara assumir a função de CEO com o objetivo de conduzir um projeto de reestruturação e de gestão corporativa da SAF, especificamente na estrutura administrativa, financeira, comercial, marketing… Eu tinha clareza da complexidade da situação econômico e financeira do Vasco naquele momento, embora não tivesse um grau de detalhamento sobre essa gravidade da situação.

Em julho do ano passado, quando iniciamos esse processo, contratamos um trabalho junto a Alvarez & Marsal, que é uma das firmas mais renomadas em consultoria de reestruturação empresarial para que fizesse um diagnóstico até porque, durante o período da 777, o CRVG não recebia as informações com grau de detalhamento adequado para fazer uma avaliação adequada das finanças da SAF. Foi apresentado um estudo que indicava que o ano de 2024 previa um saldo negativo de caixa de aproximadamente R$ 120 milhões, de agosto a dezembro. Aumentando o saldo negativo de caixa em 2025 para R$ 450/470 milhões de reais… Chegando em 2029/2030 em incríveis R$ 900 milhões em saldo negativo.

De lá para cá, estamos fazendo um trabalho intenso baseado em alguns pressupostos fundamentais, o primeiro deles é a manutenção das nossas obrigações correntes rigorosamente em dia, e posso atestar para vocês que todos os nossos compromissos estão sendo quitados regoramente em dia com atletas, fornecedores, demais profissionais, clubes com os quais transacionamos o nosso período pós-RJ. Estamos trabalhando para dar equilíbrio econômico enquanto negociamos ao pool de credores do Vasco a aprovação do plano de recuperação judicial. Com a homologação, teremos a organização adequada do nosso fluxo de pagamentos das dívidas pré-existentes para que o nosso futuro investidor tenha condições mais adequadas da compreensão para honrar os compromissos.

Se recandidatar em 2026

— Eu não to preocupado com a reeleição. Eu entrei para fazer um trabalho. Ao termino disso, se eu chegar a conclusão com o grupo que eu vou tentar a reeleição, ok. Se eu chegar a conclusão que não quero mais, não quero mais. Minha intenção é fazer um ano melhor, eu estou fazendo o máximo que posso.

Contratação de Thiago Mendes

— O Thiago Mendes já era um desejo nosso muito antes da renovação do Léo Jardim. Já estava mapeado. Se o empresário do Léo Jardim tivesse indicado o Thiago Mendes e nos interessasse, não teria nenhum problema, mas isso é a maior mentira. Isso nunca existiu. E é bom vocês não falarem comigo, perguntem ao empresário do Léo Jardim. Ele vai falar e quem gosta dele acredita nele, eu vou falar e quem gosta de mim acredita em mim e a verdade não aparece. . Isso nunca existiu. Era um jogador que já tínhamos mapeado e foi muito debatido. Depois, pelas dificuldades financeiras e a gente procurando algumas posições, foi muito debatido mesmo sendo um jogador que nos interessava muito.

Sobre o caso envolvendo o influenciador vascaíno depois da partida contra o Del Valle

— Alguém acha que eu mandaria agredir alguém? Para ser muito claro para o que vai acontecer com o Krav, nós empatamos com o Del Valle, eu estava vendo o jogo com o Admar, o Léo Matos e o Biro. Faltando cinco minutos eu pedi para o Léo Matos e Admar descerem que eu ficaria ali sozinho. Eu não sei precisar, mas fiquei trancado por 1h30 no camarote. Ali eu fico sofrendo por tudo que aconteceu no jogo, na ida, pelo que aconteceu dos gritos, estava ali na minha reflexão. Depois disso eu desço, nem passei no vestiário porque deduzi que os jogadores já tinham ido embora. Eu cumprimento algumas pessoas de passagem, entro no meu carro e vou para casa. Durmo lá pelas 5h da manhã e acordo com a notícia desse episódio.

Não sabia do episódio, quem era esse menino. Me contaram o que esse menino tinha feito, depois assisti ao vídeo. Para deixar claro, eu nunca mandei e nunca vou mandar agredir ninguém por qualquer tipo de críticas que façam a mim. Nunca foi o meu perfil e nunca vai ser. Ele afirma isso no vídeo dele e vai ter que provar isso. Outra coisa grave que ele fez, que eu soube ontem, que ele nas redes sociais pediu linchamento, passou meu endereço. Por coincidência, aconteceu um episódio no meu condomínio muito suspeito. Quando eu soube que ele fez isso, eu já associei a uma possível situação desconfortável. Eu quero deixar claro para ele que a emoção das pessoas não dá direito a nada, a agressão, a incentivo a violência e muito menos a divulgar meu endereço. Então a partir de hoje, qualquer coisa que aconteça comigo ou com minha família, ele é suspeito. As pessoas não têm direito, por causa do futebol, de achar que podem fazer tudo. Não podem. Aceito críticas, aceito xingamento. Eu sou ameaçado de morte o tempo inteiro, mas ele passou dos limites quando ele publica o meu endereço. Passou do limite quando disse que vai morrer, mas vai me levar junto.

Eu não posso nem responder uma pergunta que possa dar a entender que eu possa agredir alguém. Essa prática nunca foi minha, pelo contrário. É uma prática que existia no Vasco e que eu sempre abominei.

Demissão Marcelo Sant'Ana

— O Marcelo é um cara inteligentíssimo. Ele foi presidente do Bahia, iniciou um projeto de reestruturação do Bahia, depois ele cede a cadeira e estava no América-RN. A gente pensou fora da caixa para trazê-lo. Quando ele sentou na cadeira de executivo, a gente fez uma avaliação interna desde o começo sobre questão de dinamismo e tal. Não é de capacidade intelectual, não. Pelo contrário, ele é muito bom. E na saída dele, a gente respeita a postagem que ele fez, mas é uma postagem que não foi verdadeira.

Marcelo opinava em tudo porque ele era o executivo da pasta, como é o Admar. As pessoas criaram que quem manda é o Felipe e vão repetindo. Como criaram que o Felipe ganha R$ 1 milhão, como criaram que o Coutinho ganha R$ 1,7 milhão. É muita mentira. Mas eu não tenho tempo para ficar respondendo isso tudo. Tem muita gente que se diz Vasco e que não deixa o Vasco andar. Não estou falando para fazer média. Precisamos melhorar nas contratações? Precisamos. Dentro do orçamento que a gente tem? Sim. De repente tentar uma resposta mais segura, que foi o que o Admar falou.

Empréstimo do Paulinho para o Volta Redonda

— Em nenhum momento o atleta (Paulinho) teve uma confirmação do seu empréstimo pro Volta Redonda, o atleta não esteve em nenhum momento autorizado a viajar para se apresentar ao Volta Redonda.

Não tem nada decidido ainda e isso está sendo conduzido pelo Admar Lopes, nosso diretor executivo de futebol — disse o CEO Carlos Amodeo.

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