Edmundo compara início no Vasco com momento de Rayan e analisa futuro do clube
Ex-jogador diz que em 1992 time vascaíno estava mais pronto

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Entre passado e presente do Vasco, o ex-atacante Edmundo usou a própria história no clube para refletir sobre formação, oportunidades e o futuro cruz-maltino. Ídolo de gerações, o ex-atacante comparou o início da sua trajetória em São Januário com o momento vivido por Rayan, uma das principais promessas reveladas recentemente. Em 2025, a joia vascaína marcou 20 gols em 54 partidas.
Ídolo cruz-maltino, o ex-atacante foi revelado em São Januário em 1992 e destacou as diferenças de contexto entre as duas gerações, ao mesmo tempo em que elogiou o desempenho do jovem atleta.
Ao recordar o início da carreira, Edmundo ressaltou que encontrou um cenário mais estruturado no clube no início dos anos 90.
- Eu iniciei no profissional com um time mais pronto. Em 1992, o Vasco estava mais pronto do que o Vasco de 2025 - contou.
Naquele período, o ex-jogador ganhou espaço rapidamente e se tornou peça importante da equipe que marcou época no futebol brasileiro. O time de São Januário em 1992 conquistou o Campeonato Carioca e ficou na quarta colocação no Campeonato Brasileiro.
O Animal, como era chamado pelo narrador Osmar Santos nas transmissões da TV, também relembrou a concorrência no elenco e como as circunstâncias o favoreceram naquele momento.
- O Bebeto tinha saído para o La Coruña e acabei sendo titular daquele time. O Roberto retornou logo depois. Talvez se ele já estivesse eu nem teria sido titular. Foi uma época muito boa - afirmou o atacante, se emocionando ao relembrar que atuou ao lado do ídolo Roberto Dinamite. - Nem sei como falar isso. Meu ídolo, né?
Ao falar de Rayan, Edmundo fez questão de reconhecer o talento e o impacto do jovem em 2025.
- O Rayan é um excelente jogador, fez uma ótima temporada. Para 2026, o Vasco precisa contratar mais três ou quatro peças para dar mais corpo ao time.
Para o ex-atacante, o desempenho individual do atleta é promissor, mas depende de um elenco mais forte para potencializar resultados coletivos.
A valorização de Rayan no mercado também foi abordada por Edmundo.
- Já vi o Rayan dar uma volta ao mundo em clubes que o querem. Será que fica? Se algum clube chegar com os valores aproximados dificilmente vão conseguir segurar. É o futebol. O clube, às vezes, também precisa vender - comentou Edmundo, destacando a dificuldade dos clubes brasileiros em manter jovens talentos diante de propostas do exterior.
Mesmo acompanhando o Vasco à distância, o ídolo fez uma análise crítica da base.
- Tenho acompanhado o Vasco mais de longe. Mas o time tem ido bem nas categorias de base e tem revelado tão pouco. Revelou o Rayan agora. Vamos ver se pintam outros nomes.
Edmundo ainda apontou uma curiosidade pessoal:
- Joguei pouco tempo com o pai dele, mas não lembro de ter conhecido o Rayan jovem.
A entrevista exclusiva foi concedida ao Lance! durante o Jogo da Amizade, realizado na Barra da Tijuca, na Zona Sudoeste do Rio de Janeiro. No evento, Edmundo também viveu um momento especial ao dividir o campo com o filho.
- Jogo sempre com o meu filho. Ele tem 27 anos e temos uma relação muito legal. Ele costuma jogar contra, mas desta vez jogaremos juntos - brincou Edmundo.
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