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Diniz exalta titular do Vasco após clássico: 'Jogador raríssimo'

Cruz-Maltino ficou no empate em 1 a 1 com o Flamengo pela 24ª rodada do Brasileirão

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Pedro Cobalea Neves
Rio de Janeiro (RJ)
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Leonardo Bessa
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 21/09/2025
20:47
Atualizado em 21/09/2025
23:18
Fernando Diniz, técnico do Vasco, em entrevista coletiva (Foto: Pedro Cobalea/Lance!)
imagem cameraFernando Diniz, técnico do Vasco, em entrevista coletiva (Foto: Pedro Cobalea/Lance!)

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O Vasco saiu atrás no Maracanã na tarde deste domingo (21), mas conseguiu a recuperação e ficou no empate com o Flamengo pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. Autor do gol cruz-maltino, Rayan foi exaltado pelo técnico Fernando Diniz após a partida, durante entrevista coletiva.

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Rayan evoluiu bastante ao longo do trabalho de Fernando Diniz, que deu a liberdade ao atacante de 19 anos pelo lado direito do gramado. O técnico foi um dos responsáveis pela permanência do jogador em São Januário em meio ao assédio do futebol europeu.

— Não sei quanto ele vale, mas deve valer mais do que o triplo do que estava para ser negociado naquela ocasião. Tem um poder de desequilíbrio gigantesco, se não é o maior, é um dos maiores do país. Está aprendendo qual o potencial dele. O Rayan é um jogador raríssimo — elogiou Diniz.

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Rayan fez o gol do Vasco contra o Flamengo (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)
Rayan fez o gol do Vasco contra o Flamengo (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

Vasco conseguiu resultado justo

Na análise do técnico cruz-maltino, o 1 a 1 no Maracanã ficou de bom tamanho. O Flamengo cresceu na segunda etapa, acumulou chances desperdiçadas, e o Vasco só foi golpear no fim, levando perigo com Matheus França e Rayan.

— Foi um jogo bastante disputado. A gente teve chance de ganhar e o Flamengo também. Talvez aproveitar melhor as chances que a gente teve. Tivemos chance de ganhar e de perder, então acho que o empate foi justo — destacou o técnico.

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O Vasco voltará a campo na quarta-feira (24), às 19h30 (de Brasília), em São Januário, para enfrentar o Bahia, em jogo atrasado do Brasileirão. Na tabela, o Cruz-Maltino aparece na 15ª colocação, com apenas 24 pontos somados.

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Veja outros tópicos da coletiva de Fernando Diniz

Atuação de Carlos Cuesta

- Partida não só segura, mas na minha opinião muito boa, uma partida muito ajustada. Praticamente acho que ele não falhou nada na parte defensiva. Quando o time estava em perigo, ajudou na construção, um jogador que tem muita personalidade e foi um acerto, um acerto tanto ele quanto o Robert Renan na janela. A gente sempre estava naquela pressa para contratar e sempre com pouco dinheiro, a gente conseguiu fazer boas contratações na janela.

Importância de Pablo Vegetti

- O Vegetti, ele é um jogador importante em vários sentidos. Ele é uma das principais lideranças do time, é o capitão do time. Um jogador que tem uma história bonita no clube. É o artilheiro. Faz tempo que ele não faz gol? Faz tempo que ele não faz gol. Mas ele contribuiu muito na fase defensiva. É um jogador que, apesar da idade, quase sempre é um dos que mais correm no GPS.

Situação do Nuno Moreira

- O Nuno tinha um trauma no pé do jogo lá, daquela bola que ele bateu e teve um trauma com o Marlon Gomes, no jogo contra o Botafogo, segundo o jogo da Copa do Brasil. A gente tratou, mas hoje foi um outro problema. No outro pé teve um entorse no tornozelo que inchou e a gente achou melhor, ele estava sentindo muito desconforto para voltar, e a gente achou melhor tirar. Talvez ele possa jogar na quarta-feira, não é uma coisa que eu acho que preocupa tanto.

Alterações no segundo tempo

- Eu acho que de fato o Coutinho e o Vegetti cansaram um pouco mais no segundo tempo porque eles estavam tentando continuar a pressão mais alta e a gente recuou um pouco. Eles acabaram se desgastando muito, mas no primeiro tempo a gente teve mais imposição, teve mais controle do jogo até mais do que no segundo tempo. No segundo tempo o Flamengo era mais posto que a gente. Então o Vegetti e o Coutinho cansaram porque eles contribuíram muito no primeiro tempo na marcação. E a gente tinha jogadores mais frescos e com qualidade. Mas a gente não modificou muito a nossa maneira de jogar.

Atuação dos volantes

- Eu achei muito boa. O Hugo Moura é a posição original dele, mas na zaga ele foi muito bem. Jogou tão bem na zaga como hoje. Ele pode jogar nas duas funções. É natural que com as contratações que a gente fez do Cuesta e do Robert Renan, ele se mantenha mais como volante. Eventualmente ele pode voltar para a zaga se eu achar que ele tem que voltar. Ele tem uma saída de bola muito qualificada. Muda a característica do time um pouco se joga Tchê Tchê e Jair, e o Hugo Moura e Barros. Evidentemente que eu não me arrependo do Barros ter ficado sem jogar três jogos. Eu me arrependo do jogo do Santos, por exemplo? Porque ele não jogou. O Tchê Tchê fez gol, o Jair fez uma partida excelente, o Jair jogou no outro jogo. Se bem que essa partida já estava com o Barros. O jogo contra o Botafogo foi pelo contrário.

Situação do Piton

- O Piton ainda está no departamento médico, está se recuperando. Ainda não tem uma previsão clara de quando ele vai voltar. Uma lesão um pouco diferente. Se originou de uma pancada e ele ficou com a perna e a panturrilha muito inchada. Então estão drenando esse edema. Amanhã vou saber. Faz dois ou três dias que não sei a situação do Piton. A gente vai dar uma reavaliada. Não sei como evoluiu de sexta-feira para cá.

Estratégia para a partida

- A gente estudou bem o Flamengo. A gente costuma marcar em bloco mais alto aqui e a gente encaixou muito bem a marcação. Principalmente, no primeiro tempo, até boa parte do segundo. Depois o Coutinho e Vegetti acabaram cansando. Não só eles, mas o time voltou um pouco para trás. Para jogar com o Flamengo, ou você marca muito firme todo mundo lá na frente ou você tem que baixar mesmo. Para mim, o pior jeito de marcar o Flamengo é ficar no meio do caminho. A gente marcou muito bem em bloco alto e baixo. E a gente não ia marcar em bloco médio mesmo, era algo que a gente já tinha treinado. Quando a gente se propôs a marcar mais alto, a gente praticamente não teve problema.

Possibilidade de Coutinho voltar a Seleção

- Isso é possível, completamente possível, da geração que tem aí de 1992, que é uma geração muito rica no Brasil, Casemiro, Lucas Moura, Coutinho, Neymar, tem o Oscar, que é 9-1, é uma geração que tem muitos bons jogadores. O Coutinho é um dos mais talentosos e ele é um jogador que está performando agora. O Coutinho é especial, no GPS, ele é um dos que mais correm também, tanto em treino como em jogo. Eu costumo dizer que dos jogadores, dos grandes jogadores que eu trabalhei, ele está entre os mais humildes, ele é um jogador que merece uma oportunidade de vestir a camisa da Seleção de novo. E ter sua chance de mostrar lá dentro para poder disputar a Copa do Mundo, porque na Copa que ele disputou foi muito bem. Depois acabou não tendo muito mais oportunidade, não disputou a outra, mas o Coutinho é um jogador muito diferente, é um presente para o Vasco. E é um presente para o futebol brasileiro ele poder estar aqui entre a gente.

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