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Cuesta é apresentado no Vasco e fala sobre sua altura: ‘Nunca me preocupa’

Zagueiro foi apresentado ao lado de Matheus França

imagem cameraCarlos Cuesta em apresentação no Vasco (Foto: Pedro Cobalea/Lance!)
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Pedro Cobalea Neves
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 02/09/2025
14:02
Atualizado há 2 minutos

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Ao lado de Matheus França, Carlos Cuesta foi apresentado pelo Vasco na tarde desta terça-feira (2). Ex-jogador do Galatasaray, da Turquia, o novo zagueiro cruz-maltino comentou também comentou sobre sua estatura (1,79m) e se isso influência no seu jogo aéreo.

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- Sempre me falam sobre a minha altura sendo zagueiro. Tenho 10 anos de carreira profissional. Todos podem checar a minha carreira e meus registros. Na construção, tenho facilidade de encontrar passes infiltrados para laterais, volantes, ou buscar um passe longo para o ataque. O jogo aéreo não é nenhum problema - afirmou.

Carlos Cuesta e Matheus França em apresentação no Vasco (Foto: Pedro Cobalea/Lance!)

- Eu sou destro e me sinto mais confortável. Na seleção da Colômbia jogo muito mais pela esquerda, então não tenho problemas de adaptação por esse setor. Mas vou conversar com o treinador e prefiro jogar pela direita - disse Cuesta.

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Revelado pelo Atlético Nacional, da Colômbia, Cuesta se destacou e foi negociado com o Genk, da Bélgica, onde viveu a melhor fase da carreira. Foram 212 partidas, quatro gols e uma assistência em seis temporadas. Em 2022, transferiu-se para o Galatasaray, por cerca de oito milhões de euros, mas não conseguiu sequência e atuou apenas em nove jogos. Pela seleção colombiana, soma 23 convocações.

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A negociação foi movimentada. O zagueiro chegou a viajar à Rússia para fechar com o Spartak Moscou, mas o acerto acabou não se concretizando. Com isso, o Vasco, que já conversava com o estafe do atleta há algumas semanas, aproveitou a oportunidade para concluir a contratação. Durante a coletiva de apresentação, Cuesta explicou o cenário.

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- Durante todo o tempo estivemos falando com o Vasco, com o treinador (Diniz) também. Então, estou aqui no Vasco. Todos sabem das condições da negociação. E, repito, estou pronto para jogar. O Vasco é um bom lugar para mim neste momento - explicou.

Outros assuntos da apresentação de Cuesta

Pressão de jogar no Vasco

- Não posso vir para o Vasco e ficar relaxado, tranquilo. Quem vem ao Vasco tem que demostrar o porquê do investimento, não importa se é por pouco ou muito tempo - disse o jogador.

Disponibilidade para jogar e questão física

- Deixo claro que estou bem fisicamente, estou aqui para agregar. Chego ao Vasco, um gigante, para que eu possa demostrar o futebol que havia apresentado antes. Nos últimos meses, não tive o ritmo de competição que eu esperava. Estou bem fisicamente, fiz uma boa pré-temporada em Istambul e estou pronto para jogar - afirmou o atleta.

Seleção colombiana

- Sim, (ficar perto da seleção) é uma das razões pela qual vim para o Vasco. Mas, além disso, é um lugar que está me dando a possibilidade de jogar e mostrar minhas qualidades. Para mim, o primeiro é jogar, depois vem seleção e outras coisas. Quero vir ao Vasco e mostrar porque me trouxeram, quero mostrar minhas qualidades - disse Cuesta.

Problemas com bola aérea do Vasco

- A primeira coisa é ter tempo de trabalho, que agora é difícil porque estamos no meio das competições. Temos que ver como nos entendemos com o lateral, o outro zagueiro… E, a partir daí, dar segurança. Se a equipe consegue estar segura atrás, sofre menos gols. Com qualidade que temos na frente, o resultado vai vir. Sobre a responsabilidade (de resolver o problema da defesa), não é algo que me preocupa. Se o Vasco me procurou é porque sou um jogador de 26 anos que tem certa experiência e que vai dar segurança para a defesa. Do contrário, não me procurariam. Então isso não me preocupa, vou trabalhar para estar muito bem na defesa com os meus companheiros.

Contato com Andrés Gómez

- Não falei diretamente com o Andrés, temos conhecidos em comum. Ele disse: "Vou ao Vasco, espero que você venha também". Mas ainda não nos encontramos. O conheço da seleção e também porque somos da mesma região na Colômbia.

Escolha do número 46

- Não tem nada de especial. Quando me perguntam qual número eu quero, eu sempre pergunto quais estão disponíveis. O 46 é o número com o qual tive bons momentos na Bélgica. Eu disse: quero chegar aqui e ter bons momentos. Por isso escolhi, mas não tem nada especial sobre o número.

Atuar em outras posições

- Sobre a possibilidade de jogar em outras posições, sou zagueiro. Isso é algo que na Turquia e em outros lugares não ficou claro e é bom deixar isso claro agora. Porque quando cheguei no clube, certamente receberam a informação de que eu poderia jogar em outras posições. Já fiz isso, há muitos anos atrás. E nos últimos três anos joguei sempre como zagueiro. Na Turquia talvez pensaram que eu poderia jogar em oturas posições, mas deixei claro que jogo pela direita ou pela esquerda, mas como zagueiro.

Escolha de vir para o Brasil

- O primeiro motivo foi o Vasco. Não é só vir para o Brasil, pois nunca joguei aqui. Foi o Vasco que esteve ali, que apresentou a ideia do projeto, o que o treinador disse sobre o que esperava de mim no jogo. Além disso, todos já sabem que a liga do Brasil é vista no mundo todo, é uma das mais fortes, tem grande visibilidade. Pensando na minha carreira, tenho 26 anos, é um passo muito importante vir para o Brasil. Mas repito: o mais importante é o clube, não somente olhar para a liga. O Vasco me disse: venha que você será alguém importante.

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