Advogado de Bernardo: ‘Vem sendo vítima de acusações infundadas’

As polêmicas do meia Bernardo, do Vasco, parecem não ter fim. Desta vez, porém, foi o advogado dele, Rafael Faria, quem se manifestou, e tratou de rejeitar as acusações de agressão que o cliente dele recebeu da ex-namorada, Patrícia Melo.

Confira a nota na íntegra.

"O Sr. Bernardo desconhece qualquer tipo de acusação contra si, uma vez que sequer foi intimado de quaisquer medidas judiciais que lhe fossem desfavoráveis, muito menos as descumpriu.

Em verdade, o referido atleta vem sendo vítima de acusações infundadas, o que será provado patentemente ao final das investigações que existam ou venham existir.

Em tempo, a principal preocupação do atleta é seguir trabalhando com o fito de honrar seus compromissos pessoais e laborais junto à agremiação que defende."

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Já o advogado de Patrícia, Carlos Gonçalves, afirma que a cliente dele está traumatizada com a agressão, que teria ocorido no último dia 1º de junho. Ele lembra que o meia, suspenso pelo Cruz-Maltino, tinha uma orientação jurídica para manter 300 metros de distância da ex-namorada, além de não poder ter nenhum tipo de contato com a mesma.

- Patrícia está mais abalada psicologicamente do que fisicamente, apesar de o exame de corpo de delito comprovar vermlhidões, hematomas e algumas lesões. Mas ela está traumatizada, até pelo relacionamento deles ter chegado ao fim. Ele foi enquadrado na Lei Maria da Penha, já que eles tinham uma união estável - afirma o advogado.

De acordo com informações da 42ª DP (Recreio), as investigações estão em andamento para apurar os crimes de ameça, injúria e lesão corporal com base na Lei Maria da Penha. A vítima prestou depoimento e foi encaminhada para exame de corpo de delito. O autor está sendo intimado para prestar depoimento. Um pedido de medida protetiva foi solicitado à Justiça.

Carlos Gonçalves é quem tem se manifestado sobre o caso, enquanto Patrícia prefere se preservar. A Maria da Penha, qual Bernardo foi enquadrado, diz respeito a lesão corporal. Somado aos outros crimes que o meia foi enquadrado (ameaça e injúria), a pena pode chegar até quatro anos de prisão.

*Atualizado às 19h45